Capa da revista americana Time desta semana, o ex-presidiário e pré-candidato à Presidência – de forma arbitrária pelo Supremo Tribunal Federal (STF) – Luiz Inácio Lula da Silva (PT), novamente insistiu em sua vexatória diplomacia de botequim. Lula ecoou seu fatídico discurso da UERJ, de 4 de abril, quando fez seu convite diplomático para a “mesa do bar”, na companhia de Biden, Zelensky e Putin, para oferecer um acordo de paz, a base de rodadas de cervejas – a obsessão do ex-condenado por bebidas não é novidade!
Em entrevista ao periódico americano, concedida no final de março, o condenado da Lava Jato, de forma esdrúxula, responsabilizou o presidente da Rússia, Vladimir Putin, o presidente da Ucrânia, Volodmir Zelensky, a União Europeia e os Estados Unidos pela guerra em curso na Ucrânia.
A embaixada da Ucrânia no Brasil reagiu à declaração de Lula à revista Time. A representação diplomática disse que o petista está “mal-informado”. E, por isso, será convidado para uma audiência com o encarregado de Negócios da Ucrânia no Brasil, senhor Anatoliy Tkach.
Ainda na entrevista, o petista disse que “nunca desistiu da política”. Na versão em inglês, o título atribuiu a corrida presidencial deste ano como “o segundo ato de Lula”, chamando-o de “presidente mais popular do Brasil”. O texto, assinado pela jornalista Cyara Nugent, traça um perfil do retorno do petista à disputa eleitoral após passar 580 dias preso no âmbito da operação Lava Jato.
Por fim, a posição sobre a guerra do presidente Jair Bolsonaro, principal rival de Lula na disputa, também já foi alvo de críticas pelo mundo político. Embora o Brasil tenha votado pela condenação da invasão, Bolsonaro tem preferido adotar um discurso de suposta neutralidade no conflito, para evitar arranhões diplomáticos com a Rússia, país exportador de fertilizantes essenciais para o agronegócio brasileiro. Uma semana antes da guerra, Bolsonaro esteve com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, em Moscou.
Diante dessa embriaguez eleitoral, o ex-presidiário permanece segurando o copo de cerveja na mesa do Partido dos Trabalhadores…
Lawrence Maximo é analista político, professor universitário e escritor. Mestrando em Ciências Políticas Internacionais: Cooperação Internacional, Mestre em Missiologia, Pós-graduado em Ciência Política: Cidadania e Governação e Pós-graduado em Antropologia da Religião. Historiador e Teólogo. Escreve artigos para o jornal Gazeta do Povo e Revista Esmeril.
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Marco Feliciano - 05/05/2022 15h15 Lula, em 2019, na Polícia Federal, em Curitiba Foto: EFE/ ISABELLA LANAVE A Bíblia Sagrada nos ensina: “O que contamina o homem não é o que entra na boca, mas o que sai da boca” (Mateus 15:11). E também: “Até o insensato, quando se cala, é tido por sábio; se fica de boca fechada, passa por inteligente” (Provérbios 17:28). Já nós, do interior, costumamos dizer […]
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