Não é de hoje que nós, brasileiros, sofremos com escândalos envolvendo os bastidores do poder público. As recentes denúncias do jornal Folha de S.Paulo envolvendo a atuação do ministro Alexandre de Moraes e assessores, apesar de graves e absurdas, são apenas mais um capítulo do pesadelo que o Brasil vivencia há décadas.
Tudo isso nos faz pensar: quem, afinal, ou o quê, governa o Brasil? Se temos elementos que nos fazem desconfiar da neutralidade política do nosso Judiciário, partindo das mais altas cortes do país, como acreditar que homens e mulheres a serviço da Justiça estão, de fato, servindo à Justiça, e não a outros interesses?
São perguntas, apenas, que faço como uma brasileira indignada e também triste com os rumos do meu país. Perguntas que ainda espero poder ter a liberdade de fazer, já que ainda vivemos sob um regime democrático, no qual a expressão do pensamento, da opinião, deve ser uma das garantias básicas das liberdades individuais.
Se hoje vemos escândalos e suspeitas de ilegalidades envolvendo o Judiciário, eles não são por acaso. A política que está aí, hoje, traduz isso muito bem, pois assim como em todos os setores, onde há desmoralização, há também corrupção, e é o conjunto disso que chamamos de “sistema corrupto”.
O “sistema corrupto”, portanto, não parte de um indivíduo, organização ou poder – ele é a junção de tudo isso atuando conforme os interesses de alguns, e não da maioria. Isso, porque, o brasileiro em si é um povo trabalhador, honesto e solidário. O mau exemplo, na verdade, vem “de cima” e é isto o que assistimos nos últimos dias.
Concluo dizendo que continuo acreditando no meu país, porque continuo acreditando no “seu Zé” e na “dona Maria” que levantam cedo para trabalhar e sustentar as suas famílias com o suor do rosto, não com esquemas fraudulentos travestidos de legitimidade. Deixo aqui, portanto, o meu protesto e indignação, mas também o sentimento de esperança que me faz continuar lutando por um Brasil melhor.
Marisa Lobo possui graduação em Psicologia, é pós-graduada em Filosofia de Direitos Humanos e em Saúde Mental e tem habilitação para Magistério Superior.
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