Atualmente, a política tem se tornado um tema cada vez mais polarizador, e entre os vários espectros que a compõem, a direita ocupa um espaço significativo em todo o Brasil como mostra o resultado das eleições em todo o país neste ano de 2024.
No entanto, é fundamental entender as diferenças entre ser de direita e ser da direita radical, especialmente para nós, curitibanos, que continuamente moldamos o futuro da nossa cidade e do nosso país pautados no conservadorismo.
Ser de direita: uma perspectiva conservadora
Ser de direita, em sua essência, envolve a defesa de princípios como a liberdade individual, a economia de mercado, a iniciativa privada e um governo limitado, defesa da família, proteção da infância. Os que se identificam com essa vertente costumam valorizar o papel das instituições e a busca por soluções práticas para os problemas enfrentados pela sociedade. Essa visão é pautada pelo diálogo, pela negociação e pelo respeito às diferenças, não aceita a interferência do Estado na educação formal dos filhos, e tem respeito às tradições familiares.
O direitismo conservador busca aprimorar a vida social e econômica sem recorrer a abordagens extremas, promovendo políticas que incentivem o crescimento e a inclusão. Sim, a direita se preocupa com as pessoas de fato e não somente com discursos.
Ser de direita radical: uma abordagem extrema
Por outro lado, a direita radical muitas vezes se caracteriza por uma visão extremista que pode incluir retórica agressiva, pois, dizem lutar por liberdade negando o direito a ela, já que comete assassinato de reputação para conseguir espaços que desafiam os princípios da civilidade e da democracia que tanto dizem lutar.
Essa vertente tende a se afastar do diálogo e da construção conjunta, oferecendo soluções simplistas para problemas complexos. O radicalismo pode fomentar a divisão entre setores da sociedade, divisões entre pessoas, alimentando o ódio e a intolerância, e esse método de dividir para conquistar é esquerdista, isso digo para reflexão.
Por que escolher a direita conservadora?
Para os curitibanos, é fundamental refletir sobre o impacto que nossas escolhas políticas têm sobre a convivência social e o desenvolvimento de nossa cidade. A direita conservadora venceu em Curitiba com a escolha pelos curitibanos de Eduardo Pimentel e Paulo Martins.
Curitiba preferiu uma alternativa viável que prioriza o bem-estar da população e busca construir pontes em vez de muros. Curitiba, que é uma capital conservadora, escolheu uma abordagem que nos permite dialogar, respeitar as opiniões divergentes e, principalmente, encontrar soluções que atendam a todos ;esse é o princípio cristão-bíblico que defendemos. Sem preconceito, sem promoção da desconstrução da família e da cultura, primando por valores morais que a sustentam.
A escolha pela direita conservadora e não a radical extremista é, portanto, uma escolha pela construção de um futuro no qual o respeito e a colaboração são pilares do desenvolvimento.
Em um tempo em que a polarização é uma realidade, cabe a nós, cidadãos conscientes, promover um espaço político mais saudável, no qual a razão e o respeito prevaleçam sobre o extremismo de ambos os lados.
A defesa de princípios fundamentais na direita
Na atualidade política, é imprescindível que a direita se posicione de maneira clara e firme em relação aos seus princípios. Nossa luta se baseia na inclusão da fé e do conservadorismo, além da defesa inabalável de valores como a família e a proteção da infância. Essa é a verdadeira essência moral da direita que defendemos.
É importante enfatizar que não somos adeptos do radicalismo que, muitas vezes, se assemelha ao comportamento da esquerda radical. Rejeitamos o uso de ataques pessoais como método de confrontação. Em vez disso, buscamos promover um debate construtivo e firme em que as ideias sejam discutidas com respeito e civilidade, sem ataques pessoais; já que nossa luta não pode ser contra a pessoa em si, e sim apenas pelas ideias e ideologias que defendemos, pois, debatemos ideias e não pessoas.
Somente assim, poderemos transformar a política em um espaço no qual nossos valores sejam defendidos de forma digna e respeitosa. Porque, podemos defender nossa fé e nossos valores, sem levantar a voz de maneira violenta. A comunicação violenta, causa atrasos em nossas pautas. Temos que contribuir para uma sociedade mais justa e equilibrada, esse sempre foi o legado da direita.
Convido você, a refletir sobre a importância de uma reflexão saudável, sem extremismos. E isso não significa abrir mão dos seus valores, mas sim abraçar uma forma de fazer política que busca o bem de todos. Juntos, podemos trilhar um caminho que valorize a democracia, lutar de forma pontual e não generalista. Que possamos construir uma Curitiba e um Brasil que se orgulhe de ser um exemplo de respeito e convivência pacífica de luta por valores e princípios de forma justa.
Marisa Lobo possui graduação em Psicologia, é pós-graduada em Filosofia de Direitos Humanos e em Saúde Mental e tem habilitação para Magistério Superior.
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