Jamais cairei no conto do vigário deste governo, que escolheu ser vassalo do eixo do mal. O ministro Mauro Vieira, sempre esteve ao lado da Rússia nas decisões da ONU, inclusive contra Israel.
Acreditar que pode haver ordem judicial para prender o presidente russo, Vladimir Putin, é delírio, melhor acreditar em Papai Noel.
Com o famoso “migué”, o chanceler não descartou que a Justiça brasileira determine a prisão de Putin, embora tenha enfatizado que existe “tradição” de imunidade para chefes de Estado.
A Ucrânia solicitou nesta segunda-feira (14) que o Brasil prenda o ditador da Rússia, Vladimir Putin, caso ele compareça à cúpula do G20, que será realizada no Rio de Janeiro, em novembro.
Também na segunda-feira, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse não estar decidido se Putin viajará ao Rio de Janeiro.
O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, por sua vez, comentou o episódio:
– Pode haver isso. Eu não posso limitar, cercear um juiz, nem imaginar ou adivinhar o que vão fazer. Tantas outras coisas podem acontecer – declarou a CNN Brasil.
Em março do ano passado, o Tribunal Penal Internacional (TPI) ordenou a prisão de Putin, pela deportação ilegal de menores ucranianos para a Rússia desde o início da invasão ao país vizinho, em fevereiro de 2022. Entretanto, Moscou não reconhece a jurisdição da corte, porque retirou sua assinatura do Estatuto de Roma, que criou o TPI, em 2016.
Também no ano passado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva causou indignação, ao falar que tanto Ucrânia quanto Rússia são responsáveis pela guerra e que Putin não seria preso na cúpula do G20 no Brasil.
Por fim, quero deixar claro que eu concordo com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, quando este diz que o presidente Lula (PT) adotou postura de “retórica política” e que “vive narrativas da União Soviética” em relação à guerra.
O ucraniano também criticou o fato de o Brasil ter assinado, ao lado da China, proposta para negociações de paz no conflito. Zelensky tem cobrado publicamente um posicionamento de Lula desde que o petista assumiu o governo.
Lawrence Maximus é cientista político, analista internacional de Israel e Oriente Médio, professor e escritor. Mestre em Ciência Política: Cooperação Internacional (ESP), Pós-Graduado em Ciência Política: Cidadania e Governação, Pós-Graduado em Antropologia da Religião e Teólogo. Formado no Programa de Complementação Acadêmica Mastership da StandWithUs Brasil: história, sociedade, cultura e geopolítica do Oriente Médio, com ênfase no conflito israelo-palestino e nas dinâmicas geopolíticas de Israel.
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