Filme Strange World com romance homossexual entre adolescentes; Lightyear, também infantil, com beijo gay; linha de roupas para o público infantil com temática LGBT+; executiva de produção prometendo incluir até 50% de personagens LGBTs em filmes e desenhos até o final deste ano. De onde vem tudo isso, afinal?
Com toda essa temática, e esses são só alguns exemplos, eu poderia facilmente estar me referindo a uma produtora LGBT, mas na verdade é a Disney! Sim, a maior empresa de entretenimento infantil do mundo, que um dia foi sinônimo de confiança das famílias em relação à inocência dos seus conteúdos, foi tomada pelo ativismo sexual.
Para que se tenha uma ideia, a executiva de produção da Disney, Karey Burke, que revelou ser mãe de duas crianças “queer“; neste caso, “uma criança transgênero e uma criança pansexual”; segundo ela declarou este ano, durante uma entrevista virtual, que o objetivo da empresa é ter pelo menos 50% de todos os seus personagens ligados ao mundo LGBT+.
Outra informação digna de destaque diz respeito ao posicionamento do chefe de Recursos Humanos da Disney, Paul Richardson, sobre um Projeto de Lei criado no Texas, Estados Unidos, que visa tratar a falaciosa “mudança de sexo” em crianças como abuso infantil. Sobre isto, ele declarou:
– Por causa de nossa presença no Texas, queremos que você saiba que assinamos a carta da Campanha de Direitos Humanos contra o projeto de lei do Texas que criminaliza os pais que fornecem para seus filhos transgêneros cuidados de afirmação de gênero.
Ou seja, a Disney é oficialmente contra o Projeto de Lei que visa proteger as crianças do ativismo ideológico sexual, visto que, biologicamente falando, é impossível mudar o sexo de alguém.
Isso que muitos também chamam de redesignação de gênero, ou sexual, não passa de um conjunto de alterações estéticas em escala, muitas delas irreversíveis. São intervenções que vão desde à administração de hormônios cruzados, como a realização de cirurgias complexas, como a remoção dos seios.
Entendo que um adulto tem pleno direito de passar por esse procedimento, se assim desejar, pois já possui maturidade (é o que se espera!) e vivência suficientes para tomar essa decisão por conta própria, sabendo o que ela poderá lhe acarretar ao longo da vida, quer seja para o bem, como para o mal.
Um menor, por outro lado, não possui essa mesma condição, especialmente se for criança. Por que faço esse apontamento? Para que você, leitor, tenha noção de quão grave é o fato da Disney se colocar contra o projeto do Texas. Estamos falando de uma empresa voltada para o público infantil e, portanto, totalmente influente sobre esse grupo.
A ELIMINAÇÃO DAS DIFERENÇAS
Com base no que abordei, podemos ter uma noção do quanto a Disney está comprometida com a agenda LGBT+. Isso tudo se converte em um objetivo: a eliminação das diferenças sexuais no mundo infantil.
Quando falo de diferenças, me refiro aos padrões heteronormativos e ao seu simbolismo de maneira geral, os quais não dependem apenas da cultura, pois são originados, primeiramente, pela constituição biológica das espécies, sobretudo a humana.
Em outras palavras, somos uma sociedade heteronormativa porque, antes de tudo, já nascemos sexualmente normatizados pela biologia, geneticamente, mediante os sexos macho e fêmea. O que decidimos fazer com isso, enquanto cultura e indivíduos, é outro assunto.
O fato é que a Disney, agora, vem querendo eliminar os significantes associados a essas diferenças sexuais. Na prática, isso consiste, por exemplo, em desconstruir o que está ligado ao homem e à mulher; macho e fêmea. A mensagem transmitida é: todos podem ser qualquer coisa, pois não há padrões!
CONCLUSÃO
Apesar do meu posicionamento aqui ser técnico, pois não estou há 18 anos lutando contra a ideologia de gênero por acaso, e meus livros estão aí para provar, também me posiciono como cristã. Isto é, como alguém que além de possuir fundamentos científicos, também se alicerça no conhecimento religioso.
Com base nisso, faço um alerta aos pais cristãos e conservadores, de modo geral, para que filtrem o conteúdo que os seus filhos estão vendo na internet, na TV e nos filmes. Exerçam autoridade, com amor e dedicação, pois é o futuro das próximas gerações que está em jogo.
Marisa Lobo possui graduação em Psicologia, é pós-graduada em Filosofia de Direitos Humanos e em Saúde Mental e tem habilitação para Magistério Superior.
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