Perseguido pelo Judiciário por conta de sua atuação na Lava Jato, o ex-deputado Deltan Dallagnol, ex-deputado pelo Novo, expressou críticas à atuação de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), especialmente em relação às prisões preventivas.
Durante uma entrevista ao Papo Antagonista, ele classificou como arbitrárias as prisões do ex-ministro da Justiça Anderson Torres e do tenente-coronel Mauro Cid, afirmando que essas detenções não seguiram as devidas normas legais.
Dallagnol também mencionou que, no caso do ex-ministro Anderson Torres, passaram-se quatro meses sem que uma denúncia fosse apresentada, e ele foi posteriormente solto. Por outro lado, o tenente-coronel Mauro Cid enfrentou prisão preventiva, mesmo após quatro meses, quando já havia uma denúncia formal contra ele.
O ex-deputado argumentou que, em instâncias inferiores, essa conduta resultaria em processos por abuso de autoridade e sanções disciplinares, mas no STF, os ministros parecem atuar acima das regras legais.
Dallagnol destacou a percepção de que os ministros do STF estão em uma posição de superioridade em relação à lei, e essa questão tem gerado debate e críticas no cenário político brasileiro.
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