“A eternidade de Israel nunca mentirá!”, foi assim que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu advertiu o Irã para não atacar diretamente o Estado judeu, enquanto se dirigia à Assembleia Geral das Nações Unidas na manhã desta sexta-feira (27). Citando a expressão bíblica em seu belíssimo discurso:
– Se você nos atacar, nós atacaremos você. Não há lugar no Irã onde o longo braço de Israel não possa alcançar – disse Netanyahu.
Longe de serem cordeiros levados ao abate, Israel vai lutar, Netanyahu afirmou, acrescentando, “estamos vencendo”.
O premiê israelense foi recebido por aplausos por várias delegações, enquanto todo a delegação iraniana saiu enquanto ele caminhava para o pódio.
Netanyahu falou ao plenário enquanto seu país está lutando uma guerra multifrontal contra os proxies iranianos, ou seja, o Hamas em Gaza e o Hezbollah no Líbano. Ele explicou que não queria vir à ONU no meio dessas guerras, mas sentiu-se obrigado a falar sobre Israel ao mundo.
– Israel está entre a “maldição do Irã ou a bênção de uma normalização histórica entre árabes e judeus” – disse o primeiro-ministro fazendo menção aos quatro anos dos Acordos de Abraão.
Ele também ergueu dois mapas. Um mostrando o que Netanyahu descreveu como o longo braço agressivo do Irã e o outro mostrando o potencial regional de expandir os laços Israel-Árabe. Um mapa foi intitulado “a maldição”, e o outro, “a bênção”.
O primeiro-ministro lembrou a invasão liderada pelo Hamas em 7 de outubro, que provocou a guerra em Gaza, e o ataque do Hezbollah em 8 de outubro, que provocou a guerra transfronteiriça restrita ao longo de sua fronteira norte. Isto foi seguido por ataques dos Houthis no Iêmen e um ataque direto iraniano.
O fato é que a agressão do Irã colocará em perigo todos os países do Médio Oriente e muitos países do resto do mundo. Durante demasiado tempo, o mundo apaziguou o Irã e fechou os olhos à sua opressão interna e agressão externa, completou Netanyahu.
Lawrence Maximus é cientista político, analista internacional de Israel e Oriente Médio, professor e escritor. Mestre em Ciência Política: Cooperação Internacional (ESP), Pós-Graduado em Ciência Política: Cidadania e Governação, Pós-Graduado em Antropologia da Religião e Teólogo. Formado no Programa de Complementação Acadêmica Mastership da StandWithUs Brasil: história, sociedade, cultura e geopolítica do Oriente Médio, com ênfase no conflito israelo-palestino e nas dinâmicas geopolíticas de Israel.
* Este texto reflete a opinião do autor e não, necessariamente, a do Pleno.News.
Esta notícia é de propriedade do autor (citado na fonte), publicada em caráter informativo. O artigo 46, inciso I, visando a propagação da informação, faculta a reprodução na imprensa diária ou periódica, de notícia ou de artigo informativo, publicado em diários ou periódicos, com a menção do nome do autor, se assinados, e da publicação de onde foram transcritos.
O presidente da Coreia do Sul, Seok-yeol Yoon, enviou uma mensagem de esperança e fé durante o Congresso Lausanne, evento que reúne mais de 5.000 cristãos de todo o mundo na cidade de Incheon. Em nome do presidente, o primeiro vice-ministro da Cultura e Esportes, Yongho Sung, representou o líder sul-coreano, destacando a importância do cristianismo na história e no desenvolvimento do país. “A República da Coreia forjou uma história […]
Publicar comentários (0)