Estamos saindo de uma pandemia da qual, por causa do terrorismo midiático e interesses diversos, como o comercial e ideológico, milhões de pessoas pelo mundo foram vítimas de censura, perderam empregos e tiveram suas vidas prejudicadas, sendo chamadas de “negacionistas”, além de outros absurdos.
A nossa alegria, contudo, talvez não dure muito tempo. Isso porque, esta semana tomei conhecimento de uma notícia que reforça o que já disse em outros artigos: viveremos para experimentar o momento em que seremos chamados de “negacionistas do clima”? Será essa, no futuro, a acusação que alimentará uma nova onda de autoritarismos?
A notícia a qual me referi diz respeito ao movimento de esquerda Animal Rebellion, que é conhecido por fazer “protestos” grotescos em suposta defesa da causa animal. Um dos mais recentes ocorreu na cidade de Hatfield, Inglaterra, e teve como alvo a indústria de laticínios, precisamente as fábricas Arla e Muller.
Os vândalos travestidos de ativistas simplesmente atacaram 50 caminhões de transporte de leite e derivados, furando seus pneus, entre outras ações. O próprio grupo radical divulgou imagens do vandalismo praticado. Segundo a revista Oeste, 20 pessoas foram presas por causa da ação.
TERRORISMO CLIMÁTICO
Essa não é a única notícia que exemplifica o que, em meu entender, vem funcionando como uma espécie de plataforma para o terrorismo climático em larga escala no mundo.
Na Europa, por exemplo, tivemos recentemente a manifestação dos produtores do agronegócio, que passaram a ser pressionados e, sob ameaça de punição governamental, foram intimados a reduzir as emissões de nitrogênio e amônia em 50% até 2030 na Holanda, com os outros países seguindo a tendência.
Na prática, isto significa o abandono de equipamentos como tratores e quaisquer máquinas movidas a diesel. Em algumas regiões, a exigência sobre a redução é ainda maior, o que ameaça ainda mais a sobrevivência dos produtores.
Tudo isso se repercute no que vai às prateleiras dos supermercados; consequentemente, em nossa alimentação. A redução de CO2 oriunda da criação de bovinos é outra grande demanda ambiental, na qual o Brasil é um dos atores centrais. Ou seja, o nosso país está no olho do furacão quando o assunto é ser vítima de potencial terrorismo climático.
Até então, tudo é retratado sob o argumento da sustentabilidade, o que grosso modo é aceitável, lógico e compreensivo. Contudo, sabemos que, na prática, os interesses de figuras que endossam o radicalismo de grupos como o Animal Rebellion são outros, pois representam uma agenda ideológica muito mais ampla.
CONCLUSÃO
Os fatos ao redor do mundo nos levam a crer que a próxima onda de autoritarismo sistêmico contra os povos, em escala global, será alimentada pelo terrorismo climático. É difícil prever detalhes, mas é como vejo o cenário sendo desenhado.
Por trás de tudo isso está o desejo de controle de alguns grupos sobre o modo como devemos pensar e nos comportar. Eis o motivo pelo qual nós, cristãos, que interpretamos tudo à luz das profecias bíblicas, estamos sendo cada vez mais atacados no ambiente político.
É por isso também que devemos reagir agora, pois o globalismo é real e algumas das suas grandes metas foram traçadas até 2030, sendo a questão climática apenas uma delas. Que Deus nos dê sabedoria e forças para lidar com mais esse desafio!
Marisa Lobo possui graduação em Psicologia, é pós-graduada em Filosofia de Direitos Humanos e em Saúde Mental e tem habilitação para Magistério Superior.
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