A Baixada Santista, no litoral de São Paulo, registrou quatro novos casos de influenza aviária (H5N1) no mês de julho. De acordo com a Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA), os novos casos foram confirmados em aves silvestres nos municípios de Santos, Praia Grande e Itanhaém. Com isso, a região já soma seis registros da doença.
De acordo com a Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA), mais de 53 mil aves já foram testadas em todo estado de São Paulo, tendo 12 confirmações de gripe aviária, sendo seis na Baixada Santista.
Em Santos, um novo caso foi confirmado na última quarta-feira (26). Trata-se de uma ave da espécie trinta-reis-real, encontrada próxima à praia do José Menino, no canal 1. A espécie foi diagnosticada positivamente para influenza aviária de alta patogenicidade.
“Do ponto de vista epidemiológico, não há motivo para pânico neste momento, mas o apoio da população é essencial para que tenhamos sucesso na preservação da saúde de todos”, disse Denis Valejo, secretário de Saúde em exercício, por meio de nota divulgada pela prefeitura.
A Prefeitura de Itanhaém informou que dois casos da doença foram confirmados nos dias 14 e 21 de julho. Duas aves da espécie trinta-réis-de-bando foram diagnosticadas com influenza aviária de alta patogenicidade.
No município de Praia Grande, uma ave da espécie trinta-reis-real foi atendida com influenza aviária de alta patogenicidade no último dia 9. A prefeitura ressaltou que não há mais casos ativos de gripe aviária no município e que não houve contaminação por humanos.
A consulta a respeito de casos confirmados e atendimentos prestados em todo território do Estado de São Paulo pode ser realizada pelo painel com panorama atualizado sobre a doença, disponibilizado pela Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA).
O órgão ainda ressalta que o consumo de aves e ovos não transmite a doença e pede para que a população siga as orientações do Serviço Veterinário Oficial (SVO) e não toque em aves que possam apresentar os sintomas clínicos.
A infecção humana ocorre principalmente por contato direto com aves infectadas, portanto aves doentes ou mortas não devem ser manipuladas sem a utilização de equipamento de proteção individual (EPI) e a Defesa Agropecuária deve ser acionada imediatamente caso ocorra alguma suspeita da doença ou identificação de aves mortas.
O H5N1 é um subtipo do vírus Influenza que atinge, predominantemente, as aves. É menos comum em mamíferos e em humanos. A doença foi diagnosticada pela primeira vez em aves em 1878, na Itália. No entanto, o H5N1 só foi isolado por cientistas mais de 100 anos depois, em 1996, em gansos na província de Guangdong, no sul da China.
Os vírus Influenza são divididos entre os de Baixa Patogenicidade (LPAI, leve) e os de Alta Patogenicidade (HPAI, grave):
- Baixa Patogenicidade: atinge as aves de forma mais branda e, muitas vezes, de forma assintomática. A taxa de mortalidade das aves, neste caso, é baixa;
- Alta Patogenicidade: a doença se manifesta de forma mais grave, é disseminada rapidamente entre as aves e tem um alto índice de mortalidade entre os animais.
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