O rei Willem-Alexander da Holanda condenou duramente os ataques antissemitas que vitimaram torcedores israelenses em Amsterdã na noite de quinta-feira, 7, após a partida de futebol entre Ajax e Maccabi Tel Aviv. Durante uma ligação ao presidente de Israel, Isaac Herzog, o monarca expressou “profundo horror e choque” com o episódio, classificando-o como um novo fracasso da sociedade holandesa em proteger a comunidade judaica.
“Falhamos com a comunidade judaica da Holanda durante a Segunda Guerra Mundial, e ontem à noite falhamos novamente”, lamentou Willem-Alexander, exigindo que as autoridades garantam a segurança dos judeus e israelenses no país.
Segundo a Stand With Us Brasil, organização dedicada à educação sobre Israel, os ataques foram supostamente organizados por grupos de imigrantes árabes. Relatos indicam que homens em scooters circularam pela cidade em busca de torcedores do Maccabi Tel Aviv, resultando em pelo menos 10 feridos. Centenas de israelenses permaneceram nos hotéis por medo de novos ataques, aguardando voos para Israel.
A prefeita de Amsterdã, Femke Halsema, classificou os ataques como uma “explosão de antissemitismo” e os comparou a ataques históricos. “Nossa cidade foi profundamente danificada. A cultura judaica foi profundamente ameaçada”, declarou Halsema.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ordenou o envio de dois aviões de resgate para Amsterdã. As Forças de Defesa de Israel (IDF) também estão mobilizadas, enviando equipes médicas e de resgate em coordenação com as autoridades holandesas.
A polícia de Amsterdã prendeu 62 pessoas e confirmou que uma investigação está em andamento para identificar todos os envolvidos.
A prefeita Halsema e o rei Willem-Alexander reforçaram o compromisso com a segurança da comunidade judaica, pedindo medidas rigorosas para evitar novos ataques.
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