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Casal de brasileiros detido no Líbano estaria levando drogas no estômago, diz jornal

today4 de janeiro de 2023 17

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De acordo com o portal, Igor Antônio dos Santos Cabral, de 26 anos, e Juliana Nunes do Nascimento, de 31 anos, levavam a droga no estômago.

Segundo a publicação, a detenção dos brasileiros ocorreu por tráfico de drogas internacional, quando eles chegavam de um voo que saiu do Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP), com escala em Doha, no Catar. Ainda não se sabe se o casal teria embarcado com a droga do Brasil ou se teria recebido a cocaína na escala feita em Doha.

Ambos transportavam aproximadamente 500 gramas de droga no estômago, cada um, segundo o site. Em razão dos riscos à saúde dos brasileiros, os suspeitos teriam sido encaminhados para expelir a droga em segurança.



Ainda de acordo com o jornal, o Líbano não possui acordo de extradição com o Brasil, motivo pelo qual o casal não retornaria ao país caso a suspeita de tráfico se comprove.

Igor Antônio dos Santos Cabral, de 26 anos, e Juliana Nunes do Nascimento, de 31 anos, detidos no Líbano — Foto: Arquivo pessoal

Família aguarda no Brasil

A mãe de Igor ficou sabendo da suspeita de envolvimento com o tráfico de drogas durante entrevista à RBS TV e, bastante emocionada, não conseguiu mais falar sobre o caso. Antes, Claudete dos Santos afirmou que o filho é “trabalhador” e que não “tem maldade”.

“Eu quero tanto que ele volte. Meu filho, quem conhece ele sabe que ele não tem maldade no coraçãozinho dele. Ele é um meninão”, disse.

A mãe do brasileiro diz que tentou contato com o filho quando ele estava em São Paulo. No entanto, segundo ela, Juliana teria interrompido os contatos. Claudete disse que Igor nunca teria feito grandes viagens.

“Ele não é criminoso. Eu juro por tudo que é mais sagrado que meu filho não é criminoso, não é bandido”, fala.

Mãe de Igor, brasileiro detido no Líbano, mostra mensagens trocadas com o filho — Foto: Reprodução/RBS TV

Desaparecimento após viagem a São Paulo

Os brasileiros estavam desaparecidos desde 18 de dezembro, após uma viagem de Carazinho, no Norte do Rio Grande do Sul, para São Paulo. No último dia 29, familiares de Igor procuraram a Polícia Civil gaúcha com informações de autoridades libanesas sobre a detenção do casal.

Como a polícia do RS investigava o possível desaparecimento do casal, “o caso está praticamente encerrado”, afirmou a delegada. Eventual envolvimento com tráfico de drogas deve ser investigado em São Paulo, de onde eles teriam partido para o Líbano.

O Itamaraty afirmou que, “por meio da Embaixada do Brasil em Beirute, tem conhecimento do caso e presta a assistência cabível aos nacionais brasileiros, em conformidade com os tratados internacionais vigentes e com a legislação local”.

No entanto, a pasta diz que não pode fornecer detalhes específicos sem autorização dos envolvidos, em respeito ao direito à privacidade e a dispositivos legais.

Juliana Nunes do Nascimento, de 31 anos, e Igor Antônio dos Santos Cabral, de 26 anos, casal de Carazinho — Foto: Reprodução/Facebook

Segundo informações das redes sociais de Juliana, ela e Igor se casaram em fevereiro de 2022. Natural de Belém (PA), a jovem morava em Carazinho com o companheiro. A polícia afirma que eles estavam juntos há cerca de dois anos.

Igor Antônio dos Santos Cabral, de 26 anos, e Juliana Nunes do Nascimento, de 31 anos, detidos no Líbano — Foto: Arquivo pessoal

De acordo com a Polícia Civil, o casal saiu de Carazinho para São Paulo, para uma viagem de compras. Eles chegaram na capital paulista no dia 14 e, até 18 de dezembro, mantiveram contato com as famílias.

A mãe de Igor tentou ligar tanto para o celular do filho e para o de Juliana, mas os telefones não chamavam. Outros familiares e amigos também mandaram mensagens. Segundo eles, a última visualização teria sido por volta das 16h do dia 18.

Segundo informações de familiares à Polícia Civil, o casal foi detido no Aeroporto de Beirute no dia 19 de dezembro. No entanto, a comunicação oficial para as famílias só aconteceu no dia 29 de dezembro. Até então, a polícia tratava o caso como desaparecimento.




Todos os créditos desta notícia pertecem a G1 Mundo.

Por: G1

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