Juízes do Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiram mandados de prisão para o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu e seu ex-chefe de defesa Yoav Gallant, além de um líder do Hamas, Ibrahim Al-Masri, por supostos crimes de guerra em Gaza.
A decisão antissemita do TPI é vexatória. Essas acusações são repugnantes, absurdas e falsas. O tribunal transformou-se num órgão partidário, tendencioso e anti-Israel.
Além de ser uma piada, condenando um defunto, com tantos líderes do Hamas ainda vivos – condenou Ibrahim Al-Masri, também conhecido como Mohammed Deif – eliminado por Israel em julho. É preciso lembrar que a ONU nunca classificou o Hamas como grupo terrorista.
A decisão marcou a primeira vez que o TPI emitiu mandados de prisão contra líderes de um país democrático. Israel e os Estados Unidos não são parte do tribunal, e o mandado não tem mecanismo de execução, com o TPI confiando na cooperação de seus estados-membros.
Prometendo que a decisão do tribunal não impediria Israel de proteger seus cidadãos, Netanyahu disse que rejeitou com repugnância as falsas acusações — e afirmou que elas decorrem dos esforços do promotor Karim Khan (responsável pela denúncia) para “salvar sua pele das acusações graves contra ele por assédio sexual”, bem como das crenças de “juízes tendenciosos motivados pelo ódio antissemita a Israel”.
O Hamas, a Autoridade Palestina e a Turquia saudaram nesta quinta-feira (21) a decisão do Tribunal Penal Internacional de emitir os mandados de prisão.
Já a Casa Branca disse, também na quinta-feira, que rejeita fundamentalmente a decisão do Tribunal Penal Internacional de emitir mandados de prisão.
— Deixe-me ser claro mais uma vez: seja o que for que o TPI possa implicar, não há equivalência — entre Israel e o Hamas. Estaremos sempre ao lado de Israel contra ameaças à sua segurança — disse o presidente dos EUA, Joe Biden, em sua primeira declaração respondendo à decisão do TPI.
Assim como a ONU, o Tribunal Penal Internacional escolheu o lado do terrorismo…
Lawrence Maximus é cientista político, analista internacional de Israel e Oriente Médio, professor e escritor. Mestre em Ciência Política: Cooperação Internacional (ESP), Pós-Graduado em Ciência Política: Cidadania e Governação, Pós-Graduado em Antropologia da Religião e Teólogo. Formado no Programa de Complementação Acadêmica Mastership da StandWithUs Brasil: história, sociedade, cultura e geopolítica do Oriente Médio, com ênfase no conflito israelo-palestino e nas dinâmicas geopolíticas de Israel.
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Lawrence Maximus - 19/11/2024 14h20 Foto oficial do G20 2024 Foto: Ricardo Stuckert/PR O G20 é um fórum de cooperação econômica internacional criado em 1999 e formado por 19 países, entre nações desenvolvidas e emergentes, e também pela União Europeia e pela União Africana. Esse fórum é uma câmara de eco cacofônica dos diferentes blocos, repleta de rumores, com todos apenas ouvindo sua própria voz. Uma fragmentação da ordem mundial, […]
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