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Atacar hospitais é crime de guerra, segundo direito humanitário internacional; entenda

today17 de outubro de 2023 7

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A proibição de ataque contra hospitais civis faz parte da Convenção de Genebra de 1949 —série de protocolos criados no século 19 e atualizados ao longo do século passado para evitar que os horrores das duas guerras mundiais voltassem a se repetir.

O artigo 18, Título II da IV convenção determina que cada hospital civil deve receber um documento que o certifique como centro de saúde civil.

Além disso, o local deve ser identificado como tal de forma visível por meio ou da cruz vermelha, ou do crescente vermelho ou do leão ou do sol vermelhos. Em qualquer um dos casos, o fundo deve ser branco.



Israel está, desde julho de 1951, entre os Estados parte que se comprometeram a respeitar as Convenções de Genebra.

As Forças Armadas de Israel acusaram nesta terça-feira (17) a Jihad Islâmica de ser a responsável pelo bombardeio que atingiu um hospital na Cidade de Gaza e, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, 500 pessoas.

A Jihad Islâmica, outro grupo islâmico armado, também atua dentro de Gaza.

Israel afirmou ainda que, no momento do bombardeio, foguetes lançados em Gaza em direção ao território israelense “passaram perto” do hospital.

“As Forças de Defesa de Israel estão investigando a fonte das explosões, e, como sempre, está priorizando a precisão e a confiabilidade. Nós pedimos a todos que tenham cautela”, diz a nota.

Horas após o bombardeio, o então principal comandante americano no Afeganistão declarou em uma comissão das Forças Armadas no Senado dos Estados Unidos: “Um hospital foi atingido por erro. Nunca apontaríamos intencionalmente contra uma instalação médica protegida”. Essa versão foi rejeitada pela MSF.

Em abril de 2016, o Pentágono alegou que o ataque ocorreu devido a série de erros e devia ser punido, mas não poderia ser considerado crime de guerra. Na ocasião, o general Joseph Votel, do Comando Central das Forças Armadas, argumentou que a tripulação do caça AC-130 não dispunha de uma lista de locais protegidos na região de Kunduz.




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Por: G1

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