Um munícipe relatou ao g1 a ausência de balsas na região entre a divisa com São Vicente, no bairro José Menino, até a altura da Rua Quintino Bocaiuva, no Gonzaga. “Normalmente, são colocadas de duas a três balsas da Rua Quintino Bocaiuva até a divisa. Estou achando estranho, porque as balsas estavam aqui e foram retiradas”, observou.
Relatos dão conta de que também foram recolhidas as balsas nas praias do Embaré e Boqueirão.
Balsas de fogos de artifício do Réveillon são recolhidas das praias de Santos, SP — Foto: Reprodução
Conforme apurado pelo g1, o motivo do recolhimento das balsas de fogos de artifício seria a chegada de uma frente fria vinda do Sul do país, que deverá provocar alta da maré e mar agitado em Santos até segunda-feira (1º).
Banhistas e praticantes de esportes náuticos devem evitar entrar no mar nesse período. O alerta é da Defesa Civil. A previsão é de ondas entre dois e três metros na baía de Santos, segundo dados do Núcleo de Pesquisas Hidrodinâmicas da Universidade Santa Cecília (NPH-Unisanta).
Ainda hoje, a maré pode alcançar 1,5 m na baía e 1,6 m no interior do estuário, com pico previsto para o fim da tarde deste domingo. Na segunda-feira, a maré atinge 1,3 m na baía e 1,4 m no interior do estuário, por volta das 6h e das 17h.
De acordo com o Plano Municipal de Contingência para Ressacas e Inundações de Santos, o estado é de atenção, mas não são esperados impactos em estruturas urbanas costeiras.
As informações, ressalva o NPH-Unisanta, são baseadas em previsões de modelos numéricos, podendo sofrer alterações ao longo do tempo.
“Conforme a Defesa Civil de Santos alertou neste domingo (31), a frente fria que atinge a região provocou alta da maré e mar agitado com ondas de até três metros de altura.
Tais condições prejudicaram o posicionamento das balsas com os fogos de artifício programados para o Réveillon, na orla santista.
Por isso, a empresa responsável pelo evento reposicionou apenas seis das dez embarcações inicialmente previstas.
As seis balsas foram ancoradas entre os canais 3 e 6 – faixa onde a maré apresenta condições de estabilidade para o disparo dos fogos. A Defesa Civil explica que, neste domingo, conforme o Núcleo de Pesquisas Hidrodinâmicas da Universidade Santa Cecília (NPH-Unisanta), o sentido de orientação das ondas mudou de direção, atingindo com maior intensidade o sentido sul da orla de Santos, tornando a faixa entre o Canal 3 e Emissário Submarino inviável para a ancoragem das balsas.
Devido à mudança da maré, foi necessário reposicionar as embarcações. Vale ressaltar que o acionamento dos artefatos é realizado de forma remota, via satélite, o que dispensa totalmente a necessidade da presença de profissionais nas balsas.
Na orla santista, o tempo do espetáculo – de 14 minutos – será mantido nestas seis balsas, dependendo das condições do mar à meia-noite. As embarcações foram ancoradas a uma distância segura da areia, garantindo tranquilidade e segurança ao público.
As atrações musicais também estão mantidas. A Orquestra Sinfônica Municipal de Santos (OSMS) vai se apresentar, a partir das 22h, no palco montado na Praia do Gonzaga, prestando homenagem a Rita Lee”.
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