A China se opôs firmemente à declaração conjunta do G7, emitida de Hiroshima, no Japão, e reclamou ao organizador da cúpula, o Japão, disse o Ministério das Relações Exteriores da China no sábado.
No texto divulgado neste sábado (20), os líderes do G7 exigem ações diretas na China na solução do conflito entre Rússia e Urânia. “Pedimos à China que faça pressão sobre a Rússia, para que o país coloque fim à agressão militar e retire, de forma incondicional e imediata, suas tropas da Ucrânia.”
Eles também pedem à China que “não realize atividades de ingerência” em seus países-membros, e demonstram “preocupação” pelos direitos humanos, “especialmente no Tibete e em Xinjiang”. Citam ainda a situação no Mar do Sul da China e acusam Pequim, indiretamente, de “coerção”. Os dirigentes dos sete países ainda ressaltam “a importância da paz e da estabilidade” no estreito de Taiwan.
O governo chinês disse que o G7, desconsiderando as preocupações do país, o atacou e interferiu em seus assuntos internos, incluindo Taiwan.
A embaixada da China no Japão também se pronunciou, afirmando que a cúpula do G7 instigou o que chamou de política de bloco e instou o grupo a parar de criar confrontos e divisão.
“O G7 está obstinado em manipular as questões relacionadas com a China. Desacredita e ataca a China“, lamentou um porta-voz do Ministério de Relações Exteriores chinês, expressando a “firme oposição” de Pequim. “A China manifesta seu forte descontentamento e sua firme oposição, e apresentou uma queixa oficial ao Japão, país que recebe a cúpula, e às outras partes envolvidas”, acrescentou.
Sobre Taiwan, o ministério chinês reprova as críticas dos países do G7, sem demonstrar uma oposição clara ao movimento independentista taiwanês. “O G7 defende avanços para um mundo pacífico, estável e próspero. Mas, na realidade, cria obstáculos para a paz mundial, prejudica a estabilidade regional e inibe o desenvolvimento de outros países”, afirmou o porta-voz.
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Por: G1
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