O projeto de resolução exige, com urgência, uma pausa no conflito que acontece no Oriente Médio para que corredores humanitários sejam montados em toda a Faixa de Gaza. A ideia é permitir o acesso completo das agências das Nações Unidas e seus parceiros — como o Comitê Internacional da Cruz Vermelha e outras organizações humanitárias imparciais. (entenda mais abaixo)
A avaliação dos diplomatas é que o texto de Malta tem chances de ser aprovado pelo Conselho da ONU, uma vez que se limita à proteção humanitária de crianças no conflito. A leitura é que, por isso, a resolução seja interpretada como o “mínimo denominador comum”.
O texto não condena Israel nem chama de “atos terroristas” os ataques feitos por Hamas desde 7 de outubro, quando invadiu o país vizinho.
A Rússia foi o único país do Conselho que chegou a se pronunciar sobre a resolução, chamando o texto de “desequilibrado”.
Segundo o texto, a pausa deverá permanecer ativa por tempo suficiente para que a ajuda humanitária chegue aos civis, especialmente crianças. O objetivo é “facilitar o fornecimento contínuo, suficiente e sem entraves de bens e serviços essenciais — incluindo água, eletricidade, combustível, alimentos e suprimentos médicos.
Reparações de emergência em infraestruturas essenciais, a evacuação médica de crianças doentes ou feridas e de seus cuidadores, e os esforços de resgate e recuperação de pessoas — inclusive de crianças desaparecidas em edifícios danificados e destruídos — também estão previstos no projeto.
Além disso, o texto também pede que todos os reféns, especialmente crianças, sejam libertados, e que todas as partes do conflito evitem de privar a população da Faixa de Gaza de serviços básicos e da “assistência humanitária indispensáveis à sua sobrevivência.”
A resolução também reafirma que “todas as partes do conflito devem cumprir com suas obrigações” perante as leis internacionais, reiterando que essas regras garantem a proteção total a crianças.
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G1 Mundo.
Por: G1
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