No total, são 12 cursos gratuitos e distribuídos em dois períodos (manhã e tarde); oportunidade é voltada às pessoas em vulnerabilidade social
Um novo horizonte se abre para os 400 alunos dos Cursos de Qualificação Profissional do Fundo Social de Solidariedade (FSS) de Guarujá. As aulas de capacitação começaram na última segunda-feira (13). No total, são 12 cursos gratuitos, distribuídos em dois períodos (manhã e tarde), e voltados às pessoas em vulnerabilidade social.
Seja para quem quer aprender um novo ofício ou desenvolver novas habilidades, os cursos promovem além da capacitação profissional a melhora da qualidade de vida. É o que explica a presidente do Fundo Social, que recepcionou os alunos na ocasião. “Esses cursos além de gerar renda e promover a reinserção no mercado de trabalho, proporcionam interação. Aqui eles encontram acolhimento, fazem amizade e até curam a depressão”, explicou.
A capacitação tem duração de aproximadamente, quatro meses e faz parte do Projeto Esmeralda. Entre as oficinas estão: Conserto e Reforma de Roupas, Costura Criativa, Panificação (Padaria Artesanal), Crochê, Artesanato em Feltro, Amigurumi, Cartonagem e Encadernação, Cartonagem Teen, Tecnologia e Mídias Sociais para Idosos, FotoMobile (Técnicas de Fotografia pelo celular), Objetos de Decoração em Gesso e Capoeira Adaptada para Idosos.
Oportunidade permite que alunas saiam da rotina
Daisy Novaes, 55 anos, escolheu o curso de Cartonagem e a primeira aula já a surpreendeu. “Sempre gostei de papelaria e artesanato. Lembro que na escola fazia pulseiras para vender. Estou encantada de ver quantas coisas conseguimos criar, além de ser relaxante”, afirmou.
Já para Larissa Freitas, 21, é uma oportunidade para empreender. “Quero me aperfeiçoar para poder trabalhar com artigos personalizados”, comentou a jovem.
O cheiro de pão tomou conta da padaria artesanal do Fundo Social, a turma da panificação já estava com a mão na massa. Na primeira aula do curso aprenderam a fazer pão de forma. “A professora ensina muito bem, e é bem atenciosa. Quero poder complementar a minha renda com a venda de pães”, afirmou Florinda Batista, 57 anos.
Na sala de costura, os alunos receberam as primeiras orientações, cronograma das atividades e já puderam conhecer o funcionamento das máquinas. “Costurar já era um desejo antigo, já faço pequenos reparos em casa, mas agora tenho a oportunidade de aprender de verdade”, afirmou Dulceleide Gomes, 71 anos.
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