Ramaphosa decidiu “não renunciar por causa de um relatório equivocado e tampouco se afastará” da linha de frente política, reforçou o porta-voz.
O presidente sul-africano se encontra na berlinda desde a publicação, na quarta-feira (30), de um relatório parlamentar. O documento revelou que, durante um assalto a uma de suas propriedades, foram encontrados maços de notas escondidos em um sofá, no total de US$ 508 mil.
Neste sábado, Magwenya declarou: “Pelo interesse e durabilidade, no longo prazo, da nossa democracia constitucional, para além da Presidência de Ramaphosa, deve-se questionar um relatório tão pouco rigoroso, sobretudo, se for usado para destituir um chefe de Estado em exercício”.
Esse escândalo se tornou público em junho, quando um ex-diretor dos serviços de Inteligência, próximo aos críticos de Ramaphosa em seu próprio partido, moveu uma ação contra o presidente por ter ocultado o assalto.
Ramaphosa sempre negou que isso tenha ocorrido e, até a última atualização desta reportagem, a denúncia não havia dado origem a uma acusação. Se isso ocorrer, o presidente poderá ser alvo de um processo de impeachment.
O parlamento local vai se reunir na terça-feira (6) para votar se esse processo será implantado ou não. Vários membros influentes do Congresso Nacional Africano (CNA, partido do governo) já se posicionaram a favor do presidente.
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Por: G1
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