Esquadrão antibomba do Gate analisou o artefato e constatou que era um simulacro de explosivo — Foto: Leandro Guedes/TV Tribuna
O esquadrão antibomba do Grupo de Operações Táticas Especiais (Gate), de São Paulo, constatou que o artefato deixado no bairro do Gonzaga, em Santos, no litoral de SP, era um simulacro de explosivo [uma bomba de brinquedo]. Devido à ameaça gerada pelo objeto, um trecho da Avenida Marechal Deodoro e os acessos à Avenida Ana Costa, ruas Bahia e Euclides da Cunha, foram isolados. Os bloqueios duraram mais de duas, das 20h30 às 23h40, na noite desta quarta-feira (6).
De acordo com o aspirante a oficial da Polícia Militar (PM), Eduardo Assagra, as equipes foram acionadas pelo 190 e, chegando ao local, encontraram um artefato com fios e relógio, o que os levou a crer se tratar de um explosivo. Até mesmo o Helicóptero Águia da PM chegou a sobrevoar a área.
Passadas duas horas, o Gate chegou, analisou o objeto e constatou ser um alarme falso: “O artefato explosivo se tratava de um simulacro. Era uma réplica [de dinamites com relógio]”, disse Assagra.
Artefato deixado na Avenida Marechal Deodoro se assemelha a um explosivo e causou isolamento de bairro em Santos — Foto: Reprodução
Ainda segundo o aspirante a oficial da PM, o objeto foi levado pela equipe do Gate, que fará outras análises no material.
Em relação às investigações sobre quem teria deixado o simulacro na avenida, Assagra informou que a polícia vai solicitar todas as câmeras de monitoramento disponíveis para desvendar o caso e responsabilizar a quem de direito.
Enquanto o Gate era aguardado para analisar o artefato, que se mostrou falso, moradores foram isolados. Quem chegava em casa era impedido de ultrapassar os bloqueios, enquanto aqueles que estavam dentro dos apartamentos foram proibidos de sair.
Assagra informou que o artefato, mesmo que fosse explosivo, não representava riscos dentro de um raio de 100 metros, justamente o perímetro isolado pelas equipes da PM até a chegada do esquadrão antibomba.
Ameaça de bomba em bairro nobre de Santos traz cenário de terror ao litoral de SP
A teóloga Maria Tereza, de 54 anos, moradora do bairro há 25, ficou assustada ao chegar perto de casa e ser impedida de atravessar o bloqueio. “Cheguei e tomei esse susto, porque o local foi evacuado às pressas, o shopping, as pessoas dos prédios do entorno [próximos ao artefato] e não podemos entrar, pela suspeita de um explosivo”, disse.
A Companhia de Engenharia e Tráfego (CET-Santos) também foi acionada para auxiliar no bloqueio e orientar sobre rotas alternativas aos condutores que se aproximam da região isolada.
Trecho do bairro do Gonzaga está isolado devido a uma ameaça de bomba — Foto: Thiago D’Almeida
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