O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou nesta quarta-feira (1) que vai enviar sistemas de foguetes avançados para a Ucrânia utilizar contra tropas russas, como parte de um novo pacote de 700 milhões de dólares em equipamento militar para ajudar o país.
De acordo com o The New York Times, as armas já vinham sendo solicitadas por autoridades ucranianas, visando defender o país contra o ataque inimigo a uma distância maior com mais precisão, já que tem alcance de quase 80 quilômetros.
Os EUA haviam recusado o pedido anteriormente, temendo que as armas pudessem ser usadas contra alvos dentro do território da Rússia, mas líderes ucranianos garantiram que esse armamento será usado apenas para alvos dentro de seu território.
“Não enviaremos à Ucrânia sistemas de foguetes que possam atingir a Rússia”, Biden escreveu em um artigo de opinião.
A informação foi confirmada pelo presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensy, em entrevista para a rede americana Newsmax.
“Não estamos interessados no que está acontecendo na Rússia”, disse. “Só estamos interessados em nosso próprio território na Ucrânia”, continuou.
Rússia reage
Em resposta aos EUA, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que o país está “direta e intencionalmente adicionando combustível ao fogo” com suas entregas de armas à Ucrânia.
Além disso, Peskov disse que Moscou não confia nas declarações de Zelensky.
Joe Biden acredita que com os equipamentos mais potentes a Ucrânia terá melhor posição para negociar o fim da invasão.
“É por isso que decidi que forneceremos aos ucranianos sistemas de foguetes e munições mais avançados que permitirão que eles ataquem com mais precisão os principais alvos no campo de batalha na Ucrânia”, escreveu no Times.
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