G1 Mundo

‘EUA nunca deixarão de apoiar Israel’: como país reage à escalada da violência entre israelenses e palestinos

today9 de outubro de 2023 11

Fundo
share close

Já o presidente americano, Joe Biden, classificou o episódio como um “ataque horrível e sem precedentes”.

“Os Estados Unidos estão ao lado do povo de Israel diante destes ataques terroristas. Nunca deixaremos de apoiar Israel“, disse Biden.

O presidente acrescentou que Israel “tem o direito de defender seu território e seu povo.”



Biden disse que conversou com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, no sábado, para expressar seu apoio.

“No meu governo, o apoio à segurança de Israel é sólido e inabalável”, disse Biden.

O secretário de Defesa, Lloyd Austin, disse que o porta-aviões USS Gerald R. Ford, um cruzador e quatro destróieres estão indo para a região.

A Casa Branca anunciou que enviaria mais ajuda militar a Israel nos próximos dias, acrescentando que “está trabalhando para garantir que os inimigos de Israel não tentem tirar vantagem da situação”.

O embaixador de Israel nos Estados Unidos, Michael Herzog, disse à CBS News que tinha informações de que alguns americanos estavam entre os soldados e civis sequestrados pelo Hamas no sul de Israel, embora não pudesse dar detalhes.

O governo de Israel afirmou que mais de 700 pessoas foram mortas e 100 haviam sido sequestradas no ataque do Hamas.

Em Gaza, segundo autoridades palestinas, mais de 600 pessoas foram mortas em consequência de ataques aéreos de retaliação por parte de Israel.

O porta-aviões USS Gerald R. Ford, o maior navio de guerra do mundo, está sendo levado para a região (Foto de arquivo) — Foto: GETTY IMAGES

O movimento militar refletiu a preocupação dos Estados Unidos de que o conflito entre Israel e Hamas poderia envolver outros países da região.

Em particular, os Estados Unidos procuram evitar que o grupo libanês Hezbollah entre no conflito.

O Hezbollah conta com o respaldo do Irã, que também financia e fornece armamento para o Hamas.

O presidente do Irã, Ebrahim Raisi, expressou seu apoio ao ataque do Hamas, afirmando que Israel deveria ser “responsabilizado por colocar a região em perigo”.

Já o Hamas disse que a ajuda do Irã permitiu que o ataque de sábado acontecesse. O grupo atacou Israel com foguetes, drones e militantes em parapentes, o que permitiu a centenas de combatentes atravessarem os muros fronteiriços de Israel.

Por outro lado, o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, disse não ter evidências da participação direta do Irã, mas registrou que o país foi um aliado do grupo islâmico palestino.

“O Hamas não seria o Hamas sem o apoio que recebeu ao longo de muitos anos do Irã. Ainda não temos provas de que o Irã está por trás deste ataque específico ou de que esteja envolvido. Mas o apoio ao longo de muitos anos é evidente”, disse Blinken em entrevista à televisão americana.

O Irã negou a sua participação no ataque a Israel em uma reunião do Conselho de Segurança da ONU.

Desde a Segunda Guerra Mundial, Israel tem sido um dos maiores beneficiários da ajuda externa dos Estados Unidos.

No entanto, para que haja um novo e eventual pacote de ajuda para Israel após o ataque do Hamas, há um problema político que deve primeiro ser resolvido no plenário da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos.

Desde 3 de outubro, a presidência da Câmara está vaga, depois de Kevin McCarthy ter se tornado o primeiro presidente da Casa a ser destituído.

Agora, os membros do Partido Republicano enfrentam pressão política e diplomática para prosseguir com a votação para nomear um novo presidente da Câmara e posteriormente enviar nova ajuda a Israel, uma situação que só pode ocorrer com a aprovação do Congresso.




Todos os créditos desta notícia pertecem a G1 Mundo.

Por: G1

Esta notícia é de propriedade do autor (citado na fonte), publicada em caráter informativo. O artigo 46, inciso I, visando a propagação da informação, faculta a reprodução na imprensa diária ou periódica, de notícia ou de artigo informativo, publicado em diários ou periódicos, com a menção do nome do autor, se assinados, e da publicação de onde foram transcritos.

Avalie

Post anterior

terceira-brasileira-desaparecida-em-israel-e-identificada

G1 Mundo

Terceira brasileira desaparecida em Israel é identificada

Karla estava no festival de música eletrônica Universo Paralello, a 5 km da Faixa de Gaza. A festa foi interrompida durante o ataque e deixou mais de 260 pessoas mortas, segundo as autoridades israelenses. Karla Stelzer Mendes, de 41 anos, estava no festival de música eletrônica Universo Paralello, há 5 km da Faixa de Gaza. — Foto: Reprodução GloboNews A brasileira, que nasceu no Rio de Janeiro e tem cidadania […]

today9 de outubro de 2023 8

Publicar comentários (0)

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado. Os campos obrigatórios estão marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.


0%