A Associação dos Veteranos do Santos F.C. reuniu ídolos do futebol em uma missa em homenagem a Pelé, que morreu no dia 29 de dezembro. A celebração ocorreu, neste domingo (8), no Santuário São Judas Tadeu, em Santos, no litoral de São Paulo.
Walter Ferraz de Negreiros, ou somente Negreiros, ex-jogador do Santos, Coritiba e Grêmio, esteve na missa e falou da saudade do amigo. “Estamos aqui, na São Judas, agradecendo à Deus que Pelé esteja em paz. Nós falamos assim. O Edson Arantes do Nascimento, nosso amigo Edson, foi. Mas, Pelé, ele ficou aqui conosco e não vai morrer nunca”, disse ele.
Adilson, o Adilson Davi, atacante do Santos nos anos 70, fala a homenagem dos veteranos foi feita porque no velório nem todos conseguiram comparecer. “Estamos aqui para fazer essa simples homenagem pra ele”.
Negreiros e Manoel Maria participaram da missa em homenagem à Pelé — Foto: Reprodução
“O que ele fez para nós, para os amigos e para o Brasil em si, que levou o nome do Brasil para o mundo afora, essa homenagem é pouca para o que ele merece”, disse Maneco, ex-jogador do Santos. Segundo ele, todos foram rezar por Pelé e pedir que ele descanse em paz. “Se tiver futebol lá, o Coutinho está esperando ele para fazer a tabelinha Pelé e Coutinho”, brincou.
O ex-jogador ponta esquerda Edu, que estava no sul do país, só encontrou os amigos na missa. Ele estava muito emocionado. “Através dele (Pelé) que eu vim para o Santos. Para mim, ele representa um pai, irmão, tio, amigo e conselheiro, porque me dava muitos conselhos fora dos gramados”, lembra.
Ídolos do Santos participam de missa em homenagem à Pelé — Foto: Reprodução/TV Tribuna
A missa das 18h foi uma cerimônia comum, mas a Associação dos Vetereanos pediu ao padre Toninho que, durante a missa, houvesse uma intenção em homenagem à Pelé. “A missa é a grande oração, na qual nós colocamos também outras intenções. Por isso, queremos também louvar e agradecer à Deus o dom da vida do Pelé, por tudo aquilo que ele significou não somente para o Santos, para o Brasil e até para o mundo”, disse o padre.
Ao final da celebração, os amigos se abraçaram e mais uma vez lamentaram a partida do maior jogador de todos os tempos. “Na verdade, eu perdi um irmão, uma convivência de 54 anos. Não é fácil a gente de repente saber que nunca mais vai encontrá-lo fisicamente”, disse Manoel Maria, um dos grandes jogadores da história do Peixe e melhor amigo do Rei Pelé.
“A gente vai orar para que ele tenha bastante luz, que ele tenha a mesma luz que ele teve aqui na terra”, falou Manoel Maria.
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