Imagens exclusivas mostram ataques durante o rebaixamento do Santos; VÍDEO

Conforme apurado pelo g1 à época, foram registrados incêndios em seis ônibus, seis carros e uma ambulância. Na ocasião, o policiamento foi reforçado na região da Vila Belmiro, mesmo assim houve confusão com torcedores.

A equipe de reportagem apurou junto à Polícia Civil que um torcedor já foi identificado. Este homem, de 26 anos, foi ouvido em uma delegacia da capital paulista e liberado, mas teve o celular apreendido.

Segundo o delegado Marcelo Gonçalves, do 2º Distrito Policial de Santos (SP), o trabalho de investigação da corporação tem sido feito a partir das imagens de monitoramento que flagraram os atos de vandalismo.

O delegado afirmou também que a Polícia Civil também cumpriu um mandado de busca na sede de uma das torcidas organizadas do clube em Santos (SP). O objetivo, segundo Marcelo, era ter acesso à ficha de descrição dos associados e, assim, facilitar as demais investigações em andamento.

Nas imagens, é possível ver inicialmente a movimentação de um grupo de torcedores perto dos ônibus. Em seguida, alguns homens tentam abrir a porta de um dos veículos à força. Quando a porta é ‘arrombada’, o grupo entra no automóvel e ateia fogo.

Com o resultado, o time da Vila Belmiro acabou ficando na 17ª colocação do Campeonato Brasileiro, sendo rebaixado para a Série B da competição.

Antes mesmo do apito final da partida, um grupo de torcedores do Santos atirou pedras, coquetéis molotov e outros objetos contra a Vila Belmiro e policiais que estavam na região.

Na sequência, os policiais reagiram com bombas de efeito moral e gás de pimenta, na tentativa de conter a situação.

Helicópteros e a cavalaria da Polícia Militar foram acionados para reforçar a segurança. Um vídeo mostra torcedores se organizando contra os policiais em frente a um hospital da cidade. Assista abaixo.

Durante o confronto, enquanto os torcedores se afastavam do estádio, o tumulto continuou nas proximidades do bairro, com ônibus e automóveis sendo incendiados. Lixeiras, placas e até mesmo residências também foram alvos de ataques.