Luiz Inácio Lula da Silva Foto: Ricardo Stuckert / PR
Desde o fim da Ditadura Vargas (período compreendido de 1937 a 1945), para que um presidente caia é preciso a mistura de três fatores: coalizão frágil, crise econômica e insatisfação popular generalizada.
Neste momento, a coalização do governo Lula com o Legislativo não é das mais fortes, mas ele tem o apoio de um agente forte e que é capaz de blindá-la: pessoas-chave no Poder Judiciário. Só este último ponto é capaz de desanimar bastante qualquer pedido de impeachment.
Crise econômica; temos? Bem, pelo andar da carruagem a coisa começará a ficar feia a partir deste ano que, consequentemente, levará a uma insatisfação popular.
Mas será que o enfraquecimento da economia será capaz de causar incômodo na população a ponto dela pedir impeachment ainda este ano? Acho que não. No caso de Dilma, essa fase demorou uns três anos (e olha que foi uma crise séria).
Gosto do Lula? Não; por mim, ele estaria na cadeia até o final de sua vida e fiz campanha aberta contra ele em 2022.
Mas, sinceramente, não há, nem haverá o menor clima político e social ainda este ano para colocá-lo para fora. Esse movimento da oposição é um mero barulho que não vai resultar no seu objetivo. Vai ser força jogada no lixo.
Em vez de focar no Lula, que deve ser um problema apenas até o ano que vem, ou seja, de curto prazo, o ideal, a meu ver, seria levar pessoas às ruas por questões de longo prazo, ou seja, a normalização instituicional, impeachment de ministros do Suprem0, fim da insegurança jurídica, cumprimento da Constituição e do devido processo legal, liberdade de expressão na internet e fim do ativismo judicial. Pensando a longo prazo no país, essas pautas são muito mais importantes e deveriam levar pessoas às ruas.
Lula e Haddad são um problema? Com certeza; mas o primeiro só saiu da cadeia porque quem eu critiquei no parágrafo anterior resolveu tirá-lo de lá.
É hora da oposição pensar mais no longo prazo e não ficar levando pessoas às ruas por nada.
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