Incêndio de grandes proporções na Lojas Marisa, em SP, é controlado após 3h; VÍDEO

De acordo com o coordenador da Defesa Civil de São Vicente, Marco Antônio Fajardo, o quadrilátero composto pelas ruas Frei Gaspar, XV de Novembro, João Ramalho e Martim Afonso foi interditado. A princípio, ele havia informado sobre o risco de explosão por conta de botijões de gás em imóveis ao lado, mas a situação, foi rechaçada pelo Corpo de Bombeiros.

O capitão dos bombeiros, Rodrigo Carvalho Eulálio, reiterou que houve colapso na estrutura do telhado da Lojas Marisa. Segundo ele, a corporação atuou com 18 viaturas, sendo 10 delas de combate de incêndio, mais oito de apoio logístico, e 32 homens. Além das equipes de São Vicente, atuaram no combate profissionais de Santos e Cubatão (SP).

“Com a chegada da primeira viatura, tinha muita fumaça e fogo, aparentemente no forro, na parte do telhado. Esse fogo ganhou proporção e começou a se alastrar por toda a loja”, afirmou Eulálio.

Ele ressaltou que alguns barulhos ouvidos por populares, não foram por conta de explosões, mas, possivelmente, por colapso de estrutura. “O estralo de toda parte importante de alvenaria, [deve ter ocorrido] com a dilatação. Porém, não foi identificada explosão”.

Em nota, a Marisa ressaltou que o incêndio não deixou feridos. “A Companhia reitera que a situação já está sob controle e as causas do incêndio estão sendo apuradas”.

O incêndio atingiu os fundos de quatro casas localizadas na Rua XV de Novembro. Os telhados pegaram fogo e caíram. Por segurança, os moradores dos imóveis tiveram que deixar o local.

O secretário de Defesa e Ordem Social (Sedos) de São Vicente, Silvio Damasceno, confirmou que parte do teto do estoque cedeu e a loja ficou bastante danificada. Ele explicou que equipes vão avaliar a estrutura dos prédios para saber se os comércios poderão reabrir nesta sexta-feira (15).

Damasceno afirmou que o risco de explosão foi logo descartado. “É uma loja têxtil, de material de roupas. Além disso, foi desligada toda a energia do quarteirão e a companhia de gás foi acionada”.

A Prefeitura de São Vicente informou, em nota, que o local foi isolado imediatamente por guardas civis municipais e agentes de trânsito, até a chegada do Corpo de Bombeiros. A Secretaria de Saúde (Sesau) disse que não houve nenhum chamado para atendimento de vítimas no local.

A administração municipal ressaltou que só após a conclusão dos trabalhos dos Bombeiros é que a Defesa Civil poderá avaliar as condições do prédio.

A assistente administrativa Luciana Negreiros afirmou ter sentido medo ao perceber a fumaça e não ter informações sobre o que estava ocorrendo. “Foi muito assustador. Todo mundo apavorado porque a fumaça, em si, dá muito receio, muito medo”.

Luciana disse que os comerciantes pediram para todo mundo se retirar porque, a princípio, não sabiam o que estava acontecendo. “Os comerciantes tirando os produtos, as mercadorias de dentro. Ninguém sabia a proporção do que estava acontecendo”.

Segundo ela, em um dos imóveis ao redor da Lojas Marisa há uma bateria de gás [um ou mais botijões ligados entre si]. “Não está próximo, fica um pouco distante de onde o fogo está”.