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A defesa de Gershkovich, que é correspondente “The Wall Street Journal” (WSJ) na Rússia, negou a acusação, assim como o jornal. Em audiência nesta sexta, Gershkovich também alegou ser inocente.
De acordo com a Interfax, investigadores russos apresentaram à Justiça a acusação formal contra o repórter.
Gershkovich foi detito em 30 de março por agentes do Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB), o sucessor da KGB da era soviética, na cidade de Ecaterimburgo, no centro-oeste do país.
Jornalista do The Wall Street Journal Evan Gershkovich é visto a caminho de prédio da Justiça de Moscou após ser preso pelo serviço de segurança da Rússia acusado de espionagem, em 30 de março de 2023. — Foto: Evgenia Novozhenina/ Reuters
Ele foi levado então a Moscou, onde uma Corte determinou sua prisão preventiva e abriu um processo contra o norte-americano. O FSB o acusa de coletar informações que são segredo de Estado sobre o complexo industrial militar russo.
O WSJ negou que Gershkovich estivesse espionando e exigiu a libertação imediata de seu “repórter de confiança e dedicado”. O jornal disse que a prisão inaugura uma nova era de terror diplomático na Rússia.
Os Estados Unidos instaram a Rússia a libertar Gershkovich e classificaram as alegações russas de espionagem como ridículas.
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