O jornalista dos EUA Evan Gershkovich, preso na Rússia acusado de espionagem, comparece a tribunal de Moscou, em 18 de abril de 2023. — Foto: Alexander Zemlianichenko/ AP
A Justiça da Rússia prorrogou por três meses, nesta terça-feira (23), a prisão preventiva do jornalista americano Evan Gershkovich, do “The Wall Street Journal”, detido em março por acusações de espionagem. O repórter nega que tenha praticado espionagem.
A confirmação da Justiça foi feita a um canal estatal de notícias do país, a RIA Novosti. O FSB, órgão russo de inteligência, foi o autor do pedido de prorrogação da pena.
O governo da Rússia afirma que Gershkovich foi detido em flagrante delito, mas nunca divulgou provas, já que o caso foi classificado como secreto.
A justiça da Rússia rejeitou o pedido para que o jornalista americano, acusado de espionagem, respondesse o processo em liberdade
Entre as acusações, está a de coletar informações sobre a indústria de defesa russa.
Além de Gershkovich, a família dele, o jornal “The Wall Street Journal” e as autoridades americanas negam as acusações de espionagem. Se ele for considerado culpado, pode ser condenado a uma pena de 20 anos de prisão.
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