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Lula diz em Bruxelas que o Brasil vai cumprir sua parte na questão climática

today17 de julho de 2023 10

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A reunião começou por volta de 4h (horário no Brasil), no Edifício Le Berlaymont.

O encontro entre os líderes dos blocos, que reúnem 60 países, vai até terça (18) – e Lula deve voltar a Brasília na manhã de quarta (19).

Além do encontro com Ursula, o presidente terá também, entre segunda e terça (18), sete reuniões bilaterais.



Após o encontro, Lula disse que está entusiasmado em participar da cúpula da Celac e da UE. “Nosso país ficou afastado e voltamos ao governo para recolar o Brasil no centro das discussões”.

O presidente afirmou que quer aprofundar temas ecológicos e econômicos. “O Brasil tem forte tendência em energia renovável. Temos um programa de transição energética que queremos compartilhar”.

Lula enfatizou que o Brasil está muito engajado no debate sobre o clima. “O Brasil vai cumprir com sua parte. É compromisso assumido, compromisso de fé. Queremos discutir com o mundo a preservação da floresta.

Ursula von der Leyen abriu o discurso desta segunda-feira. “Sua presença é histórica. Precisamos de amigos nesta época ainda incerta. É um impacto positivo para nossas duas regiões. Queremos discutir como conectar mais nossos povos e nossas empresas. Tudo isso é possível se concluirmos acordo com o Mercosul. Queremos ser parceiros e que possamos chegar a um acordo que beneficie a todos. A UE quer investir na América Latina e no Caribe, criar bons empregos. Queremos discutir como alcançar resultados”

Nesta segunda, de acordo com prévia divulgada pelo Palácio do Planalto, Lula participa de um fórum empresarial com representantes dos dois continentes pela manhã e da sessão de abertura da cúpula à tarde.

Segundo o Itamaraty, o governo brasileiro avalia que a cúpula pode dar “impulso” às relações bilaterais entre os países.

A expectativa é que a cúpula discuta temas como:

  • mudança do clima e transição justa e sustentável;
  • transição digital inclusiva e justa;
  • segurança cidadã e combate ao crime transnacional;
  • comércio e desenvolvimento sustentável;
  • e recuperação global pós-pandemia da Covid-19.

Parte já foi concluída em 2019. No entanto, neste ano, os europeus enviaram uma carta adicional ao Mercosul, que prevê sanções em questões ambientais — mobilização liderada pela França.

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Em razão da ausência de tempo hábil para as lideranças avaliarem o texto, o Ministério das Relações Exteriores julga que o tema não será abordado na cúpula, como havia previsto Lula.

Lula deve retornar ao Brasil após o término da cúpula, na terça (18). Além da reunião entre os blocos, a agenda na Bélgica contará com um encontro de líderes progressistas.

Segundo a secretária do Itamaraty para o continente europeu, Maria Luisa Escorel de Moraes, o convite partiu de Stefan Lofven, ex-primeiro-ministro da Suécia.

Ainda de acordo com a secretária, além de Lula, deverão participar do encontro chefes de Estado ou de governo dos seguintes países:

  • Argentina;
  • Chile;
  • Colômbia;
  • Portugal;
  • República Dominicana;
  • Alemanha;
  • Dinamarca;
  • e Espanha.

O presidente ainda participará de outros compromissos, entre os quais:

  • plenária sobre “reforma da arquitetura financeira internacional”;
  • fórum empresarial;
  • e reuniões bilaterais com representantes da Bélgica, Áustria e Suécia.

Nessa estratégia, tem tido diversos encontros com políticos historicamente ligados a ele ou ao campo político de esquerda.

Nos últimos seis meses, entre outros compromissos, ele:




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Por: G1

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