Uma pesquisa recente realizada por Theos e o Instituto Faraday, descreve as atitudes do público e da elite em relação à ciência e à religião no Reino Unido, o estudo es chama “Science and Religion” (Ciência e Religião): Se afastando do raso.
Segundo Evangelical Focus, esse é um projeto de três anos com o objetivo de mapear o cenário do conflito entre ciência e religião no Reino Unido, para explorar o que exatamente as pessoas discordam sobre ciência e religião, com o fim de afirmar que o debate até agora tem sido muitas vezes superficial.
Sendo assim, pesquisadores conduziram entrevistas com os principais acadêmicos e comunicadores científicos, e encomendaram uma pesquisa de opinião pública com 5.153 adultos em todo o Reino Unido. O estudo mostra que cerca da metade dos adultos britânicos acham que a ciência e o cristianismo são incompatíveis, enquanto 36% diz que são compatíveis.
“O argumento deste relatório é que o debate sobre ciência e religião foi distorcido ao ser visto principalmente através de algumas lentes estreitas, em particular, a evolução, o Big Bang e a neurociência, e como estas são lentes ‘conflitantes’, a imagem resultante é de um conflito que o público sente mas tem dificuldade de localizar ou explicar”, diz o estudo.
De acordo com o estudo, 57% dos entrevistados pensam que a ciência e a religião são incompatíveis, enquanto 30% dizem que são compatíveis. Os homens (60%) são mais propensos que as mulheres (55%) a dizer que a ciência e a religião são incompatíveis.
Além disso, 68% dos entrevistados brancos acham que são incompatíveis, em comparação com 48% dos entrevistados de grupos étnicos não brancos. Quando questionados por religiões específicas, “a percepção da hostilidade entre ‘ciência e religião’ é maior do que entre ‘ciência e cristianismo’ ou ‘ciência e islamismo’.
Portanto, o estudo aponta que isto parece ser um conflito de imagem e não de substância. Ele também mostra que cerca da metade dos adultos britânicos acham que a ciência e o cristianismo são incompatíveis, enquanto pouco mais de um terço (36%) diz que são compatíveis.
Ainda mais, a pesquisa revela que 46% dos entrevistados concordam que “todas as religiões têm algum elemento de verdade nelas”, e 49% que “os humanos são seres espirituais de coração”, e 64% que “há algumas coisas que a ciência nunca será capaz de explicar”.
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