Joe Biden comentou possível morte de líder do Grupo Wagner. — Foto: Reuters
O presidente dos EUA, Joe Biden, disse na quarta-feira (23) que não ficou surpreso com relatos de que Yevgeny Prigozhin, chefe do grupo de mercenários russo Wagner, pode ter morrido em um acidente de avião perto de Moscou.
“Não sei ao certo o que aconteceu, mas não estou surpreso”, disse Biden aos repórteres. “Não acontece muita coisa na Rússia que Putin não esteja por atrás, mas não sei o suficiente para saber a resposta.”
Prigozhin, de 62 anos, liderou um motim contra o alto escalão do exército russo nos dias 23 e 24 de junho, o que, segundo Putin, poderia ter levado a Rússia a uma guerra civil.
Em julho, Biden comentou a situação do líder do Grupo Wagner.
“Se eu fosse ele, teria cuidado com o que como. Estaria de olho no meu cardápio”, disse Biden durante uma entrevista coletiva. “Mas, brincadeiras à parte, não creio que nenhum de nós saiba ao certo qual será o futuro de Prigozhin na Rússia.”
Dias depois, o diretor da CIA, William Burns, também falou sobre o russo.
“Putin é alguém que geralmente pensa que a vingança é um prato que se come frio. Então ele vai tentar resolver a situação na medida do possível. Mas, novamente, na minha experiência, Putin é o apóstolo definitivo da vingança. Portanto, eu ficaria surpreso se Prigozhin escapasse de mais represálias por isso. Então, nesse sentido, o presidente [Biden] está certo. Se eu fosse Prigozhin, não demitiria meu provador de comida”, afirmou.
O motim de Prigozhin em junho terminou com negociações e um aparente acordo do Kremlin que o levou a concordar em mudar-se para a vizinha Belarus. Mesmo assim, ele pareceu circular livremente dentro da Rússia após o acordo.
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