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Uma implosão é o processo em que um objeto, estrutura ou edifício é colapsado ou desmoronado em direção ao seu centro. É o oposto da explosão, em que a força é liberada para fora a partir do centro do objeto.
Em 2017, o submarino argentino ARA San Juan, que desapareceu e demorou 1 ano para ser encontrado, também “implodiu” no fundo do mar.
A implosão ocorreu em razão da pressão externa do mar ter superado a de dentro do submarino.
Ainda não se sabe qual o motivo que levou à implosão do submarino Titan, mas é sabido que, quando um submarino mergulha, a pressão da água aumenta progressivamente.
Esses veículos são projetados para suportar a pressão da coluna d’água: são construídos com cascos reforçados e materiais resistentes.
Thiago Pontin Tancredi, professor do curso de engenharia naval da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e supervisor do laboratório de simulação naval, explica que o Titan era feito de fibra de carbono e titânio, dois materiais sobre os quais há pouco estudo sobre como se comportam quando sujeitos a várias pressões diferentes. Segundo ele, um dano nessa estrutura é uma das questões que podem ter contribuído para a implosão.
“Quando ele submerge e emerge, ele vai acumulando danos. Não é porque fez a missão uma vez que é seguro. Fazer a missão uma vez significa que ele estava bem dimensionado, mas vai acumulando amassados e trincas, o que pode levar a uma falha estrutural”, afirma Thiago.
Ele explica dizendo que a pressão exercida em um submersível a 3.800 metros de profundidade é como se tivesse um elefante apoiado em cima de um pedaço de casco de 5×5 centímetros.
Se a pressão externa exceder a resistência da estrutura, a água pode começar a invadir o submarino. Isso causa um desequilíbrio de pressão dentro e fora do casco, resultando em um colapso súbito da estrutura.
A implosão ocorre justamente quando a pressão da água esmaga o casco do submarino, comprimindo-o para dentro. Ainda de acordo com o engenheiro naval Thiago Pontin, um pequeno amassado no casco, que represente algo em torno de 2% de toda a sua superfície, é suficiente para reduzir a profundidade maxima de operação de um submarino em 50%.
Como é feito de fibra de carbono, a implosão deve ter causado um efeito similar ao vidro estilhaçado, se partindo em muitos pedaços. Já as partes em titânio devem se comportar como metal, ficando retorcidas, segundo a avaliação de Pontin.
— Foto: arte g1 | Vitória Coelho
Guarda Costeira dos EUA diz que cinco “peças maiores” do Titan foram encontradas
Por: G1
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A implosão foi confirmada porque os destroços que foram achados mostram que a cabine que protegia as pessoas da pressão do mar foi perdida. Ainda não se sabe em qual momento e por qual motivo a embarcação implodiu. Foram encontrados um cone que ia na frente do submarino, além de um pedaço da parte da frente e outro da parte de trás da cabine de pressão. As peças foram encontradas […]
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