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ONU condenou Israel duas vezes mais do que todos os outros países juntos em 2023

today10 de janeiro de 2024 8

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Lawrence Maximo – 10/01/2024 16h11

Logo da ONU Foto: Pixabay

A Assembleia Geral das Nações Unidas condenou Israel duas vezes mais do que todos os outros países juntos em 2023, de acordo com a ONU Watch.

A ONG com sede em Genebra, que monitora a ONU, revelou que a Assembleia Geral aprovou no ano passado 14 resoluções destacando Israel, enquanto aprovou apenas sete condenando outros países. O organismo internacional aprovou duas medidas contra a Rússia e uma – cada – contra a Coreia do Norte, Mianmar, Síria, Irã e Estados Unidos.

Notavelmente, não foram aprovadas resoluções condenando países como Venezuela, Líbano, China, Arábia Saudita ou Iraque – ou grupos terroristas como o Hamas – todos com registros ruins de direitos humanos ou cometendo extensos crimes de guerra no ano passado.

A ONU concentrar uma quantidade desproporcional de seu tempo em Israel é uma tendência de longa data. Desde 2015, a Assembleia Geral aprovou 141 resoluções condenando Israel, o que é mais do que o dobro do número de resoluções condenatórias direcionadas a todos os outros países juntos. E desde 2006, o Conselho de Direitos Humanos da ONU aprovou 104 resoluções contra Israel, contra 99 contra outros países.



Duas das resoluções da Assembleia Geral condenando Israel estavam especificamente ligadas à sua guerra defensiva em Gaza em resposta ao massacre do Hamas em 7 de outubro no sul de Israel. Essas medidas não mencionaram o grupo terrorista palestino nem condenaram o ataque de 7 de outubro, no qual 1.200 pessoas foram mortas e outras 240 tomadas como reféns.

Hillel Neuer, diretora-executiva da ONU Watch, chamou a proporção de resoluções condenatórias de “absurda” em um comunicado, argumentando que “o objetivo das condenações desiguais é demonizar o Estado judeu”.

– Essa demonização alimenta os agitadores antissemitas nos Estados Unidos hoje e em todo o mundo que estão ameaçando os judeus no campus, nos centros comunitários e em seus negócios – acrescentou.

Neuer também questionou o compromisso da União Europeia de aplicar igualmente os padrões de direitos humanos, apontando que “enquanto a França, a Suécia e outros Estados da UE apoiaram quase todas as 14 resoluções adotadas contra Israel durante esta sessão da Assembleia Geral, as mesmas nações europeias não conseguiram introduzir uma única resolução da AGNU sobre as situações de direitos humanos na China, Venezuela, Arábia Saudita, Cuba, Turquia, Paquistão, Vietnã, Argélia ou outros 170 países”.

Por fim, nos últimos anos, tenho afirmado: a ONU perdeu o sentido de existência. Travestida na ideologia progressista, comunista e antissemita. Parceira de ditaduras e amante de tiranos e autócratas. Todavia, em estado de putrefação, flertando com o jihadismo global.

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Lawrence Maximo é cientista político, analista internacional de Israel e Oriente Médio, professor e escritor. Mestre em Ciência Política: Cooperação Internacional (ESP), Pós-Graduado em Ciência Política: Cidadania e Governação, Pós-Graduado em Antropologia da Religião e Teólogo. Formado no Programa de Complementação Acadêmica Mastership da StandWithUs Brasil: história, sociedade, cultura e geopolítica do Oriente Médio, com ênfase no conflito israelo-palestino e nas dinâmicas geopolíticas de Israel. Escreve artigos para o jornal Gazeta do Povo.

* Este texto reflete a opinião do autor e não, necessariamente, a do Pleno.News.

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Por: Lawrence Maximo

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