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Ela foi lançada pela espaçonave Osiris-Rex quando a sonda passou por nosso planeta neste domingo (24/9), a etapa final de uma missão que durou sete anos.
As amostras voltaram para a Terra dentro de uma cápsula, para protegê-las durante sua descida à Terra.
Segundo a Nasa, não há sinais de danos à estrutura; ela está em perfeito estado.
Os cientistas esperam que o material revele novas informações sobre a formação dos planetas há 4,5 mil milhões de anos, e possivelmente até forneça informações sobre como a vida começou no nosso mundo.
O pouso ocorreu em uma área do deserto de Utah, pertencente ao Departamento de Defesa dos Estados Unidos, às 08h52 (11h52 de Brasília).
A cápsula levou 13 minutos para atravessar a atmosfera da Terra.
Ela tem o tamanho de um pneu de carro e se moveu inicialmente a mais de 12 km/s (43.200 km/h) com um pico de aquecimento superior a 3.000°C.
Mas uma combinação de escudo térmico e pára-quedas permitiu que ela caísse em segurança na planície desértica.
O pára-quedas que ajudou a retardar sua descida se desconectou, mas foi avistado perto do local de pouso.
Uma cápsula que transporta detritos rochosos do asteroide Bennu está prestes a cruzar o céu acima de Utah — Foto: NASA
A sonda Osiris-Rex deixou a Terra em 2016 para investigar o asteroide Bennu, que tem uma probabilidade muito pequena de atingir o nosso planeta no final do próximo século.
As chances de colisão são, segundo os cientistas da Nasa, de uma em 1.750 nos próximos 300 anos ou mais, e a data que mais os preocupa é 24 de setembro de 2182.
Para se ter uma ideia dessa probabilidade, é o mesmo que jogar uma moeda e obter cara 11 vezes seguidas.
É um risco pequeno, mas que os cientistas estão levando muito a sério, porque o impacto de uma rocha espacial com 500 metros de largura poderia causar uma devastação total numa cidade do tamanho de São Paulo, por exemplo.
Portanto, faz sentido entender a fundo esse asteroide.
Se soubermos do que ele é feito, poderemos encontrar maneiras de pará-lo — caso seja necessário.
A espaçonave levou dois anos para alcançar Bennu e outros dois observando a “montanha espacial” antes de fazer uma série audaciosa de manobras para coletar os materiais de sua superfície.
Tudo o que restava, portanto, era trazer essas amostras — cerca de 250g em massa — com segurança para o solo da Terra.
Pouco antes das 5h (8h de Brasília), a Nasa confirmou que a espaçonave havia lançado a cápsula em direção à Terra, e que a sonda também havia feito uma manobra de desvio para garantir que poderia passar por nosso planeta.
Nasa lança sonda em direção a asteroide Bennu
As equipes de recuperação estavam confiantes, mas sabiam que nada podia ser dado como garantido.
Permanecia vivo na memória dos cientistas o que aconteceu com a Genesis, uma cápsula que em 2004 trouxe amostras do vento solar.
Seu pára-quedas não abriu, e a cápsula atingiu o solo a mais de 300 km/h, abrindo seu conteúdo.
Os meteorologistas do Campo de Testes e Treinamento de Utah colocaram balões meteorológicos nos últimos dias para obter as informações mais recentes para ajudar a prever a posição final de lançamento.
Com a previsão de ventos fracos, consideraram improvável que a cápsula fosse empurrada para fora de sua rota.
O maior problema é toda a chuva que o deserto sofreu este ano. Há poças e bastante lama.
As equipes de recuperação se deslocaram até o local do pouso em helicópteros — o objetivo é colocar a cápsula em uma rede e movê-la sob um helicóptero para uma sala limpa temporária em Dugway.
É nesta cabine estéril que o recipiente interno da cápsula contendo as amostras de Bennu será removido e fechado em nitrogênio para transporte posterior para o Centro Espacial Johnson da Nasa, no estado americano do Texas, onde a análise detalhada poderá começar.
Todas as operações de recuperação foram pensadas para evitar a introdução de contaminação terrena nas amostras, comprometendo o andamento das pesquisas.
Concluído o lançamento da cápsula, a Osiris-Rex será agora instruída a voar para outro asteroide chamado Apophis.
O encontro está previsto para 2029.
Por: G1
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