Na terça-feira, a polícia chinesa patrulhou a capital Pequim, e a maior cidade e centro financeiro da China, Shanghai, para evitar o ressurgimento de protestos contra as restrições da Covid-19 do país que também incluíam pedidos para que o ditador Xi Jinping renunciasse.
Como consequência da forte movimentação da força policial nas ruas ambas as cidades ficaram quietas da noite para o dia, particularmente em áreas onde os usuários das mídias sociais sugeriram novos encontros.
Segundo a Voa News, na segunda-feira o governo chinês aliviou algumas de suas regras da pandemia, mas também afirmou seu compromisso com uma estratégia de combate a Covid-19, chamada “Covid Zero”.
Além disso, o governo não fez menção às manifestações, a maior manifestação de oposição ao Partido Comunista dominante em décadas. No entanto, o leve alívio das regras foi visto com o objetivo de acabar com as manifestações.
De acordo com residentes de Xangai que participaram de um protesto na cidade, no início dos bloqueios da Covid-19, as pessoas viam as ações do governo como racionais, mas isso mudou à medida que as restrições permaneciam em vigor.
“Por exemplo, eles diziam o número de dias de bloqueio. Inicialmente eles disseram três dias. Depois de três dias, foram mais três dias, e depois mais três dias. Foi em maio que as pessoas perceberam verdadeiramente que isto não era racional, não era normal”, revelaram.
Sendo assim, os protestos que irromperam em locais ao redor do país parecem indicar que muitos chineses se cansaram das longas quarentenas e dos testes generalizados, pois apolítica “Covid Zero” de Xi Jinping utilizou bloqueios rigorosos.
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