“O sentimento é de Justiça. Minha carreira como delegado de polícia e todo o trabalho limpo que desempenhei ao longo de quase duas décadas foram colocados em dúvida por acusações orquestradas e que, ao longo do processo, se mostraram frágeis e inócuas”, disse em entrevista ao g1.
O delegado de Santos, no litoral de São Paulo, alegou que foi vítima de perseguição política, se referindo à antiga gestão do Estado de São Paulo. Ela ainda agradeceu o atual governo. “Esta decisão do governo do estado restabelece a verdade e coloca um ponto final neste triste episódio”, enfatizou.
Da Cunha também comemorou a devolução dos itens nas redes sociais, onde acumula milhões de seguidores. “Para quem falou que o negão tinha sido demitido”, disse, em um vídeo postado no Instagram.
Ainda na publicação, Da Cunha enfatizou que está afastado do cargo na Polícia Civil apenas para atuar como deputado federal. Ele explicou que a carteira funcional foi restituída e a pistola 9 mm devolvida por decisão administrativa do delegado-geral de São Paulo.
Delegado Da Cunha fez sucesso na internet com vídeos que mostram operações policiais. — Foto: Reprodução
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) informou que, conforme a Lei Complementar nº 207/79, a competência para recolher ou restituir a arma, funcional e distintivo de policiais civis é exclusiva do delegado-geral de Polícia. Desta forma, nenhuma autorização ou manifestação adicional é necessária.
“A revogação dessa medida cautelar não afeta o andamento do processo disciplinar em curso contra o referido policial. Além deste, o agente responde a outros dois processos disciplinares que são analisados de acordo com as determinações da Lei Orgânica da Instituição”, diz a nota, informando ainda que os resultados dos processos serão publicados no Diário Oficial do Estado.
Delegado Da Cunha admitiu que publicou reprodução de flagrante — Foto: Reprodução/Youtube
Na ocasião, ele falou “que há grande corrupção no alto escalão da PM do Rio de Janeiro”. Em seguida, ele falou que há ratos dentro da Polícia.
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Por: G1
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