A informação foi divulgada nesta sexta-feira (3) pela Polícia de Nova York.
O sargento havia quebrado o vidro de um gabinete dentro do prédio e, então, trocou a arma de mão. Quando ele fez isso, a pistola disparou.
A informação é de Carlos Valdez, chefe assistente da Unidade dos Serviços de Emergência.
Entenda o que aconteceu na Universidade de Columbia
Na terça-feira, um grande número de policiais da cidade de Nova York entrou na Universidade de Columbia para retirar dezenas de manifestantes pró-palestinos permaneciam no campus.
Os estudantes tinham ocupado o Hamilton Hall horas antes, após montarem um acampamento no início do mês. Após as forças policias entrarem no campus, e manifestantes que resistiram foram detidos.
Pouco antes de os policiais entrarem no campus, o Departamento de Polícia de Nova York recebeu um aviso de Columbia autorizando os policiais a agirem, disse um policial à agência Associated Press. O funcionário não estava autorizado a discutir publicamente detalhes do assunto e falou sob condição de anonimato.
Manifestantes são presos após polícia entrar em Columbia. — Foto: GloboNews/Reprodução
A polícia utilizou uma escada para acessar uma das janelas da universidade. Para apoiar na operação, foi disponibilizado um ônibus para levar os estudantes detidos.
Os estudantes voltaram a montar tendas depois de a polícia ter evacuado um acampamento na universidade no dia 18 de abril e ter detido mais de 100 pessoas. Os estudantes protestavam no campus de Manhattan desde o dia anterior, opondo-se à ação militar de Israel em Gaza e exigindo que a escola se desfizesse de empresas que alegam estarem a lucrar com o conflito.
Polícia usa escada para acessar janela em Columbia. — Foto: GloboNews/Reprodução
Após a ação policial, manifestantes continuaram as manifestações nas ruas do entorno da universidade. Os gritos de ordem, dessa vez, foram conta a polícia de Nova York.
Após ignorarem um ultimato da direção para desmontar acampamento, manifestantes pró-Palestina quebraram janelas e invadiram um prédio da universidade na madrugada desta terça-feira (30).
A invasão ocorreu após a universidade começar a suspender estudantes que desafiaram o prazo de um “ultimato” dado pela direção de Columbia na segunda (29) e permaneceram acampados na praça principal do campus. Essa medida ocorreu por conta do fracasso das negociações entre a diretoria e a liderança do protesto pela desmobilização do protesto.
Manifestantes pró-Palestina invadem prédio ca Universidade de Columbia após ultimato. — Foto: Alex Kent/Getty Images/AFP
O grupo manifestante é parte de uma onda de manifestações a favor da Palestina que tomou grandes universidades dos Estados Unidos nos últimos dias.
Após a invasão na madrugada de terça, a Universidade de Columbia emitiu uma declaração ameaçando de expulsão desses estudantes e dizendo que os manifestantes haviam “optado por intensificar uma situação insustentável”. Segundo a direção, sua principal prioridade era “restaurar a segurança e a ordem em nosso campus”.
Na noite desta terça, a universidade divulgou uma nota informando que solicitou a presença da polícia para “restaurar a segurança e ordem”.
“Lamentamos que os manifestantes tenham optado por agravar a situação através das suas ações. Depois que a universidade soube durante a noite que Hamilton Hall havia sido ocupado, vandalizado e bloqueado, não tivemos escolha. A equipe de segurança pública de Columbia foi forçada a sair do prédio e um membro da nossa equipe de instalações foi ameaçado. Não arriscaremos a segurança da nossa comunidade ou o potencial de uma nova escalada”, disse o comunicado.
Segundo a universidade, conselheiros se reuniram durante a madrugada e tomaram a decisão de pedir auxílio policial. A instituição diz que acredita que o grupo que invadiu o prédio é liderado por “indivíduos não vinculados à universidade”.
Sobre os atos pró-Palestina, a universidade fez questão de deixar claro que a convocação da polícia não foi uma resposta à causa e sim aos atos. “Deixamos claro que a vida no campus não pode ser interrompida indefinidamente por manifestantes que violam as regras e a lei”, completou a nota.
Manifestante é presa durante protesto pró-Palestina na Universidade Columbia, em Nova York, nesta terça-feira (30). — Foto: David Dee Delgado/Reuters
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