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Robinho fala pela 1ª vez, se diz inocente e chama Justiça italiana de racista: ‘se fosse um branco não aconteceria’

today17 de março de 2024 13

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O ex-atacante Robinho se manifestou pela primeira vez após ter sido condenado a nove anos de prisão por estupro coletivo pela Justiça Italiana, que disse ser racista. Segundo publicação feita na noite deste domingo (17), ele afirmou ser inocente e ter provas disso, as mesmas que estão no processo julgado pelo Tribunal de Milão, que hoje solicita ao estado brasileiro que homologue a sentença condenatória, transferindo a execução da pena para o país.

A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) começa a julgar, na próxima quarta-feira (20), o pedido da Itália para que o ex-jogador Robinho cumpra, no Brasil, a pena. O STJ não vai julgar novamente a acusação contra Robinho, ou seja, não vai revisitar o caso, avaliando fatos e provas.

De acordo com Robinho, na publicação feita no Instagram, a Justiça italiana “cometeu erros gritantes e gravíssimos durante todo o meu julgamento”, escreveu ele, que narra a própria versão em vídeo. (veja abaixo)



Ainda durante o posicionamento, citou que não ficou com ninguém à força. “Como pode estar uma garota estar totalmente embriagada, como ela diz estar e, minutos antes, ela estava mandando mensagem dizendo que só se aproximaria quando a minha esposa não estivesse no local”.

Robinho disse, ainda, que depois do contato,a mulher mandou recado “tranquila” para uma amiga pedindo para buscá-la, antes de seguir para uma outra festa. “Estou comprometido em provar minha inocência e lutar pela justiça verdadeira”.

De acordo com ele, a decisão contra ele foi racista. “Só me leva a crer que esses mesmo que me condenaram são os mesmos que permitem com que aconteça inúmeras vezes histórias de racismo contra inúmeros estrangeiros fora do Brasil”.

“Tenho absoluta certeza que se fosse com um europeu, se fosse com um branco, com certeza meu julgamento teria sido totalmente diferente”, disse.

Pedido da Justiça italiana

Em fevereiro o governo do país europeu apresentou um pedido de homologação de sentença estrangeira, que condenou o ex-jogador em novembro de 2017. O pedido foi encaminhado ao Ministério da Justiça ao Superior Tribunal de Justiça.

No conteúdo do processo, a defesa de Robinho que a homologação da sentença viola a Constituição, já que a Carta Magna proíbe a extradição de brasileiro nato e, diante disso, ele não cumprir uma pena estabelecida por outro estado. “Por identidade de razões não se há de admitir que pena lá estabelecida seja simplesmente homologada e executada no Brasil”, afirmaram os advogados.

Robinho está no Brasil e, por ter nascido no País, não pode ser extraditado — Foto: Irandy Ribas/Arquivo A Tribuna Jornal

O crime de violência sexual em grupo aconteceu em 2013, quando Robinho era um dos principais jogadores do Milan, clube de Milão, na Itália. Nove anos após o caso, em 19 de janeiro de 2022, a justiça daquele país o condenou em última instância a cumprir a pena estabelecida.

Robinho foi condenado após ter estuprado junto com outros cinco homens uma mulher albanesa em uma boate em Milão. A vítima, inclusive, estava inconsciente devido ao grande consumo de álcool. Os condenados alegam que a relação foi consensual.

Gravações do caso Robinho: “A mulher estava completamente bêbada”

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Por: G1

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