Os trabalhadores fizeram um protesto, na manhã desta segunda-feira (19), em frente ao Paço Municipal. Segundo a presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Asseio e Conservação da Baixada Santista, Paloma dos Santos, os funcionários estão com salários atrasados há três meses.
“Os controles de acesso da empresa Safe estão sem receber o salário, o vale-refeição e os demais benefícios. São cerca de 160 famílias, que estão com contrato em vigor”. Ainda de acordo com ela, os trabalhadores de contrato anterior ao mês de abril, que foram demitidos, ainda não receberam as verbas rescisórias.
Segundo o secretário de Segurança e Cidadania, Pedro de Sá Filho, o contrato foi retido porque a empresa está com dívidas judiciais. “O contrato dos controladores são de responsabilidade da Secretaria de Segurança e os funcionários estão certos de protestar. Verificamos diversas pendências da Safe e os valores, que seriam pagos pela administração iriam, para os débitos da empresa”, disse.
Ainda de acordo com ele, a empresa também está com a certidão negativa irregular. “Fizemos uma nova avaliação contratual e a prefeitura optou por não pagar nesse momento a empresa. Segurar o dinheiro, dando prioridade ao pagamento dos trabalhadores”, explicou.
O valor contratual entre a prefeitura e a empresa para os serviços de controladoria de acesso é de R$ 700 mil por mês. “A prefeitura tem o recurso dos pagamentos garantidos após a empresa sanar as dívidas”, disse ele.
O secretário ainda afirmou que o contrato entre a administração e a empresa Safe será rescindido a partir de terça-feira (20), e será publicado um novo edital de contratação, em um prazo de 15 dias.
O g1 tentou contato com a empresa Safe, mas não obteve retorno até a última atualização dessa reportagem.
Sem salários, controladores de acesso de unidades públicas estão em greve em Cubatão — Foto: Sindicato
Em maio, as escolas municipais de Cubatão (SP) ficaram sem aulas devido ao início da greve dos funcionários terceirizados que realizam a limpeza nas unidades. De acordo com a categoria, o motivo também foi a falta de pagamento. Diante da situação, na época o prefeito Ademário Oliveira autorizou análise da rescisão imediata do contrato com a empresa responsável pelos serviços.
Ainda em nota, na época, a Prefeitura de Cubatão disse que a empresa Safe, responsável pela limpeza, era reincidente no descumprimento das obrigações trabalhistas, inclusive com o atraso do pagamento de salários e do vale-refeição. A empresa foi penalizada diversas vezes pela administração municipal, até mesmo com multas.
Após o início da greve dos funcionários, a Prefeitura de Cubatão decidiu não dar continuidade ao contrato com a Safe. Por causa da paralisação, as aulas tiveram que ser suspensas nas unidades escolares nos dias 11 e 12 de maio.
VÍDEOS: g1 em 1 minuto Santos
Todos os créditos desta notícia pertecem a
G1 Santos.
Por: G1
Esta notícia é de propriedade do autor (citado na fonte), publicada em caráter informativo. O artigo 46, inciso I, visando a propagação da informação, faculta a reprodução na imprensa diária ou periódica, de notícia ou de artigo informativo, publicado em diários ou periódicos, com a menção do nome do autor, se assinados, e da publicação de onde foram transcritos.
G1
Publicar comentários (0)