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Segundo nota da Japan Airlines, todos os passageiros e tripulantes evacuaram do avião por três saídas de emergência.
Na aeronave da Guarda Costeira do Japão, cinco dos seis tripulantes morreram no choque. A Guarda Costeira japonesa disse que o piloto da aeronave conseguiu escapar e está internado em estado grave.
Esse caso é um exemplo de como é importante a decisão de comprar a passagem aérea nas cadeiras vinculadas à saída de emergência. Os passageiros que vão embarcar nessas fileiras precisam obedecer a algumas regras e ter idade específica para ocupar as poltronas.
Além disso, caso não tenham capacidade para abrir a porta, eles podem ter que ser chamado pelos comissários para trocar de lugar.
👉🏻 Para tirar dúvidas sobre voos nessa parte da aeronave, o g1 ouviu os diretores da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP, Fernando Catalano, e da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Ruy Amparo. Algumas informações também foram levantadas junto à Anac e às companhias aéreas Gol, Azul e Latam. Veja abaixo 5 perguntas e respostas:
Saída de emergência das aeronaves tem sinalização com placas e luzes — Foto: Gol Linhas Aéreas/ Divulgação
Se o passageiro não cumprir as exigências e comprar um assento próximo à saída de emergência, o comissário será responsável para fazer a troca por um cliente que atenda às regras.
Em uma emergência vários procedimentos são realizados pelos tripulantes para viabilizar uma saída rápida e segura. Os comissários são até mesmo autorizados a empurrar um passageiro para fora da aeronave se ele ficar com medo ou for lento nas tomadas de decisão.
Quem senta próximo a uma saída de emergência deve:
As saídas de emergência de aeronaves são portas ou janelas que permitem que todos os passageiros consigam sair em situações de risco. Uma saída de emergência deve cumprir alguns requisitos:
No Brasil, as regras sobre equipamentos e procedimentos de emergência são definidas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O órgão atua em conjunto com autoridades internacionais para estabelecer padrões de segurança que devem ser seguidos por todos os países.
É preciso haver saída de emergência em todas as aeronaves civis (particulares, comerciais, executivas e táxis aéreos), segundo o órgão. Isso inclui aviões e helicópteros que transportem pelo menos um passageiro.
🆘 A saída de emergência só é usada em acidentes?
Não. A aeronave pode enfrentar uma pane na pista do aeroporto, mas longe do seu terminal de embarque e desembarque. Se ela não conseguir se deslocar rapidamente até esse local, as saídas de emergência podem ser acionadas. Essa saída também pode ser usada se o avião precisar ser rebocado.
A quantidade de saídas de emergência em uma aeronave depende do número de passageiros que ela comporta. Em algumas aeronaves pequenas, a saída de emergência é a própria porta de embarque e desembarque.
“O número de saídas é testado antes e é estipulado para dar possibilidade de salvamento”, explica Fernando Catalano, da EESC-USP.
As saídas de emergência devem ser distribuídas uniformemente ao longo da aeronave. Dependendo do modelo do avião, elas podem ficar perto das asas (veja no infográfico abaixo).
Poltronas que ficam próximas de saída de emergência — Foto: Max Francioli/ Arte/ g1
É o que acontece no Boeing 737 e no Airbus A320, por exemplo. Nesse caso, as asas acabam servindo de apoio para a saída dos passageiros.
Sobreviventes de acidente de avião em rio de Nova York aguardam socorro sobre as asas da aeronave — Foto: Reuters
Algumas aeronaves também podem disponibilizar escorregadores infláveis, que são ativados em casos de emergência.
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Por: G1
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