Imagens de vídeo mostraram estudantes interpretando palestinos apontando armas para alunos vestidos de judeus religiosos, em teatro escolar na Palestina.
De acordo com Times Of Israel, o incidente provocou indignação por conta de seu conteúdo no mínimo questionável.
A peça teatral que os alunos encenavam, foi realizada no colégio Anata High School, que fica em Jerusalém Oriental.
A cena mostra estudantes vestidos como pistoleiros armados contra judeus religiosos interpretados também por alunos, que ficavam de joelhos e com os olhos vendados.
O vídeo da peça teve recorde de visualização, após ser enviado para o TikTok.
É possível ouvir no vídeo a multidão aplaudindo durante a apresentação dos atores estudantes, que agitavam bandeiras palestinas, inclusive.
Itamar Ben Gvir, legislador israelense, disse que a atuação pode ser considerada uma incitação contra ele.
Argumentou também, que o estudante vestido com roupas religiosas, incluindo quipá branco, estava interpretando-o.
“Este é um novo nível de incitação contra mim. Estudantes ‘me tirando’ enquanto professores e alunos aplaudem do lado de fora. Este incitamento selvagem nas escolas não pode ser ignorado. Começa com incitação e pode terminar com assassinato. Aqueles que incitam e apoiam o terrorismo devem ser responsabilizados. Espero que a polícia tome medidas e pare os agitadores”, concluiu Itamar.
O Ministério da Educação condenou em relatórios o ocorrido, esclareceu também, que o colégio em controle da Autoridade Palestina.
“Após a publicação da escola de meninos em Anata educando sobre terrorismo e assassinato, o Ministério da Educação gostaria de esclarecer que a escola está sob total responsabilidade da Autoridade Palestina. O Ministério da Educação não está ligado à escola de forma alguma. Ao mesmo tempo, o ministério lamenta que a escola eduque seus alunos em valores de incitação, ódio e terrorismo, em vez de fornecer uma educação real. O ministério entregará os materiais aos órgãos competentes para uma análise mais aprofundada”, disse o ministério em comunicado oficial.
Segundo informações de relatórios do Órgão de Vigilância Israelense, os livros produzidos por agência de refugiados palestinos da ONU, contém incitação à violência e ódio contra Israel e judeus, mesmo depois de acordo para remover tal conteúdo.
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