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272 civis morreram em massacre na República Democrática do Congo, dizem autoridades

today6 de dezembro de 2022 31

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De acordo com as autoridades congolesas, a organização teve apoio de integrantes do exército de Ruanda. As autoridades ruandesas não comentaram as acusações.

O M23 é uma milícia liderada por pessoas da etnia tutsi e está travando combates há meses no leste da RDC. Esta não é a primeira vez que os congoleses acusam o governo ruandês, onde há um grande número de tutsis, de apoiar a organização.

“Não posso dar detalhes do ataque. Uma investigação foi aberta pelo procurador-geral e estamos aguardando os resultados dos investigadores”, disse Patrick Muyaya, porta-voz do governo congolês. “O que sabemos é que crianças foram mortas em uma igreja adventista e em um hospital.”



As Nações Unidas disseram na semana passada que receberam relatos de um grande número de vítimas civis durante os confrontos entre o M23 e as milícias locais em Kishishi, mas não deram números. Em seu próprio relato dos eventos, o M23 disse que 21 combatentes de uma coalizão inimiga morreram e que oito civis foram mortos por balas perdidas.

Um grupo de especialistas das Nações Unidas disse este ano ter “evidências sólidas” de que as tropas ruandesas estavam lutando ao lado do M23 e fornecendo armas e apoio. Ruanda negou as informações.

Os líderes da RDC e de Ruanda reuniram-se várias vezes para tentar resolver a crise, inclusive recentemente em Luanda, onde acordaram um cessar-fogo. Mas a luta foi retomada desde então.

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, disse na segunda-feira que teve uma “conversa produtiva” com o presidente de Ruanda, Paul Kagame, sobre a necessidade de paz e segurança no leste da RDC. “Os Estados Unidos exortam Ruanda a honrar os compromissos assumidos em Luanda, incluindo o fim do apoio de Ruanda ao M23”, disse Blinken no Twitter.

No entanto, Vincent Biruta, o ministro das Relações Exteriores ruandês, disse que ainda há questões que precisam ser esclarecidas.”M23 não deve ser equiparado a Ruanda. Não é problema de Ruanda resolver”, disse ele no Twitter.




Todos os créditos desta notícia pertecem a G1 Mundo.

Por: G1

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