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‘A Operação terminou, o luto não’, diz ouvidor da Polícia sobre fim da Operação Verão após 56 mortos no litoral de SP

today2 de abril de 2024 6

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A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) anunciou o fim da Operação Verão na segunda-feira (1), quatro meses após o início. A fase da ação mais letal contou com reforço policial no início de fevereiro, após a morte do PM Samuel Wesley Cosmo. “A Ouvidoria comemora o fim da Operação. A gente avalia que essa Operação não deveria nem ter existido”, disse Claudio.

“A Ouvidoria vai continuar atuando para que Justiça seja feita. A gente avalia que a Operação terminou, mas o luto não. As investigações não podem parar, elas precisam continuar para poder dar luz ao que realmente ocorreu nesses fatos”, enfatizou.

PM mata mais um suspeito em confronto pela Operação Verão; foto ilustrativa — Foto: Arquivo A Tribuna



De acordo com o ouvidor, o órgão presta apoio para famílias, testemunhas e comunidades impactadas com a operação, mas também está disposto a ouvir policiais que tenham sugestões. Para ele, as operações precisam ter planejamento e utilizar ferramentas de inteligência, principalmente, porque as polícias Militar, Civil e Científica do Estado são as melhores do país.

De acordo com Cláudio, à medida em que a polícia se torna mais letal em territórios vulneráveis, o Estado incentiva a violência de quem age contra a lei. “Essa postura de polícia letal, de polícia que mata, não é interessante para ninguém. Tanto não é interessante para ninguém, que não param de crescer o número de policiais mortos nesses confrontos”, finalizou.

Secretário de Segurança de SP, Guilherme Derrite anuncia o fim da Operação Verão na Baixada Santista — Foto: Reprodução/Redes Sociais

A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) anunciou o fim da Operação Verão no litoral paulista na segunda-feira (1º). Segundo a pasta, no total, 1.025 suspeitos foram presos, sendo 438 deles procurados pela Justiça, além de 47 menores apreendidos.

Além disso, houve apreensão de 2,6 toneladas de drogas e 119 armas de fogo ilegais. Ainda de acordo com a SSP-SP, a operação resultou na redução de roubos em 25,8% em Santos, São Vicente e Guarujá no primeiro bimestre de 2024 em comparação com o mesmo período do ano passado.

A pasta afirmou também que, a partir do encerramento da operação, a PM vai ampliar o efetivo de agentes na Baixada Santista, com 341 policiais designados para atuar de maneira permanente no local.

“Operações de inteligência e combate ao crime organizado continuarão por todo o estado [de São Paulo]. Mesmo agora, com o fim da Operação Verão Fase 3, em que tropas deixam de se deslocar de outros municípios para a Baixada [Santista], pois existe um efetivo para fazer frente a esse crime organizado que avançava”, afirmou Guilherme Derrite, secretário da pasta.

A operação foi encerrada no dia da publicação de reportagens sobre a repercussão das mortes e também das condutas policiais durante a ação no estado de São Paulo.

Vídeo mostra o PM da Rota sendo baleado no rosto em viela no litoral de SP

Vídeo mostra o PM da Rota sendo baleado no rosto em viela no litoral de SP

Em 7 de fevereiro, mais um PM foi morto, o cabo José Silveira dos Santos. Na ocasião, começou a 3ª fase da operação, que foi marcada pela instalação do gabinete de Segurança Pública em Santos e mais policiais nas cidades do litoral paulista. A equipe da SSP-SP manteve a sede na Baixada Santista por 13 dias. Após isso, as ações policiais continuaram até o dia 1 de abril.

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Por: G1

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