Uma simples análise sobre a reeleição de Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado, pelas lentes de George Orwell, em A Revolução dos Bichos, os porcos passam a tomar o lugar dos humanos, exploram os outros animais e perpetuam-se no poder!
A vitória do maior omisso na história recente do Brasil, Rodrigo Pacheco, consolida o governo da santíssima trindade de Brasília (Lula-PT “socialistas e progressistas”-STF). Confirmando a estrutura totalitária que o governo quer impor à sociedade brasileira; é, também, uma garantia de que será mantido intacto o regime do jihadismo jurídico, vivido nos últimos anos no Brasil.
Pacheco era o nome de preferência de Lula; que, inclusive, usou o velho toma lá dá cá para conquistar mais votos para o aliado. Dias antes da eleição, o Planalto passou a negociar cargos do segundo e terceiro escalão do Executivo nos estados, como superintendências e estatais, para quem votasse em Pacheco. Não há dúvida de que Lula cobrará esse apoio num futuro próximo e tentará pressionar o Senado a atender suas demandas.
A reeleição do presidente do Senado também ocorreu a despeito do abaixo-assinado contra sua vitória. Mais de 170 mil pessoas assinaram o documento. Os signatários acreditam que Pacheco não é comprometido com seu dever institucional e com o cumprimento da Constituição. A vitória de Pacheco, eleito com um número maior de votos que o esperado, indica traição dos senadores anteriormente dispostos a votar em Marinho.
A independência do Congresso é uma condição necessária para que o Legislativo possa atuar da forma como se espera: com liberdade para legislar e analisar projetos em favor do país. Nesse sentido, a melhor escolha para o Senado seria um candidato que refletisse a composição da casa, majoritariamente conservadora, e não um vassalo da santíssima trindade.
Com o resultado final, a oposição dificilmente conseguirá aprovar Propostas de Emenda à Constituição ou Comissões Parlamentares de Inquérito. Game over para quaisquer perspectivas de paz, moderação, equilíbrio entre os poderes e tranquilidade na política brasileira.
Portanto, os porcos, então, assumem o comando e, com suas habilidades ilusionistas, vão aos poucos mudando as regras que os animais haviam estabelecido previamente.
Lawrence Maximo é analista político, professor universitário e escritor. Mestrando em Ciências Políticas Internacionais: Cooperação Internacional, Mestre em Missiologia, Pós-graduado em Ciência Política: Cidadania e Governação e Pós-graduado em Antropologia da Religião. Historiador e Teólogo. Escreve artigos para o jornal Gazeta do Povo e Revista Esmeril.
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