Investigadores da 20ª DP (Vila Isabel) afirmam que Miguel Ángel Insfrán Galeano, conhecido como Tio Rico, estava pensando em viajar para um país da Ásia para evitar a extradição para o Paraguai.
O paraguaio, preso no Rio nesta quinta-feira (9), também estava buscando alianças com o Comando Vermelho para tentar se tornar o principal fornecedor de cocaína do Rio e, posteriormente, do país.
Imagem de Marcelo Pecci do site do Ministério Público do Paraguai — Foto: Reprodução/Ministério Público do Paraguai
Momentos antes de ser morto, Marcelo Pecci e esposa anunciaram gravidez — Foto: Redes sociais/ Reprodução
Segundo o delegado Fábio Luiz da Silva, Miguel começou sua vida no crime sendo advogado de grandes traficantes e, com o tempo, passou a controlar a cadeia de produção de drogas.
Tio Rico, segundo ele, utiliza suas empresas de transporte para lavar dinheiro do tráfico e também utiliza igrejas para o mesmo fim. Seu irmão, de acordo com as investigações, é pastor e é considerado foragido.
De acordo com a polícia civil, ele pretendia, depois de se tornar o fornecedor de drogas da cidade, expandir os negócios para todo o país.
No Rio, os principais aliados eram traficantes do Comando Vermelho.
Depois de conseguir criar um esquema criminoso no Brasil, Miguel pretendia deixar o país.
“Ele não iria fixar residência, iria sair para um país da Ásia em breve, um país que não tivesse extradição (para o Paraguai)”, disse o delegado.
A polícia recebeu a informação de que o suspeito estava no país. Depois disso, policiais fizeram duas abordagens distintas ao carro de Miguel, uma Hilux.
Na segunda delas, questionado sobre vários crimes, incluindo o assassinato do promotor paraguaio, ele negou e afirmou que era um empresário.
‘Tio Rico’ tinha passagem por tráfico de drogas, associação criminosa e lavagem de dinheiro.
Miguel foi preso na noite de quinta-feira e foi levado para a Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica.
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Por: G1
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