A aprovação do Legislativo da Turquia era o último obstáculo para a incorporação da Finlândia à aliança militar. Todos os outros 29 países já tinham ratificado a medida.
A medida é importante neste momento por causa da guerra da Ucrânia. Quando a Rússia invadiu o território ucraniano, em 2022, o presidente Vladimir Putin disse que a ideia era impedir a expansão da Otan.
Com a adesão da Finlândia, a fronteira entre os países da Otan e a Rússia aumentou em cerca de 1.300 quilômetros, o dobro da extensão atual.
Finlândia ainda tem que cumprir burocracias
A Finlândia ainda tem que resolver os protocolos para entrar formalmente na Otan. Nessa fase, o país que vai aderir precisa trocar cartas com os Estados Unidos.
A Suécia, outro país que tenta aderir à Otan, está com mais dificuldades. A Hungria e a Turquia estão bloqueando a entrada.
Em 16 de março, o porta-voz do governo da Rússia, Dmitri Peskov, afirmou que os russos não são uma ameaça para a Suécia ou para a Finlândia.
“Eles nunca nos ameaçaram. Não somos, portanto, uma ameaça para eles e podemos apenas lamentar” suas ambições de entrar na aliança militar, afirmou.
As candidaturas da Suécia e da Finlândia são uma consequência direta da ofensiva russa na Ucrânia, a qual os países nórdicos entenderam como um indício de uma grande ameaça à segurança europeia por parte de Moscou.
A Rússia considera a ampliação da Otan até suas fronteiras como uma ameaça fundamental à sua segurança. Nesse contexto, a intenção da Ucrânia de ingressar na aliança foi uma das razões apresentadas por Moscou para justificar a invasão lançada em fevereiro de 2022.
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Por: G1
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