Uma adolescente de 17 anos afirma ter sido estuprada por um motorista de aplicativo, de 28 anos, enquanto fazia uma corrida em Santos, no litoral de São Paulo. Segundo apurado pelo g1, a jovem realizou exame no Instituto Médico Legal (IML) e comprovou a ‘conjunção carnal recente’. O motorista registrou um boletim de ocorrência sobre calúnia e ameaça e deu sua versão sobre o ocorrido.
O estupro teria acontecido após a adolescente sair de uma festa no bairro Vila Mathias, na madrugada do último sábado (25). O pai dela relatou, na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Santos, que ele estava indo trabalhar, por volta das 7h, quando a filha ligou para ele e contou o que havia acontecido.
A jovem relatou ao pai que, durante o percurso de volta para a casa, o motorista começou a mostrar para ela conteúdo sexual similar ao publicado na plataforma ‘onlyfans’. Ele teria afirmado que tem um perfil neste site e teria sugerido que eles produzissem um conteúdo parecido.
Segundo o pai da adolescente, ela disse que estava sob o efeito de álcool e não se lembrava dos detalhes de como as coisas aconteceram. Porém, ela afirmou que houve ‘conjunção carnal’ enquanto estava vulnerável pelo uso de bebida alcoólica.
Assim que a menina foi deixada em casa, já no início da manhã, ela teria ido até uma farmácia comprar uma pílula do dia seguinte e ligado para o pai, que imediatamente a acompanhou na DDM.
Adolescente estava indo para casa ao sair de uma festa quando teria sido estuprada pelo motorista de app em Santos; imagem ilustrativa — Foto: Divulgação
O motorista também declarou a versão dele às autoridades policiais. Ele esteve no 7º DP de Santos, onde registrou um boletim de ocorrência de calúnia e ameaça e deu sua versão sobre o ocorrido.
Segundo a SSP, o caso citado é investigado como estupro de vulnerável e ameaça na DDM de Santos. A autoridade policial aguarda o resultado de exames periciais para análises e esclarecimento dos fatos.
A SSP não informou a versão do investigado e disse que maiores detalhes serão preservados por envolver crime sexual e com menor de idade. O g1 não conseguiu localizar o homem até a última atualização desta reportagem.
Por meio de nota, a Uber disse que repudia qualquer tipo de comportamento abusivo contra mulheres e acredita na importância de combater e denunciar casos de assédio e violência.
O motorista parceiro teve sua conta desativada da plataforma assim que a empresa tomou conhecimento do episódio. A Uber disse ainda que se coloca à disposição para colaborar com as autoridades no curso das investigações.
A Uber defende que as mulheres têm o direito de ir e vir da maneira que quiserem e têm o direito de fazer isso em um ambiente seguro. Desde 2018, a empresa participar ativamente do enfrentamento da violência contra a mulher. A empresa lançou o Podcast de Respeito e uma campanha educativa de combate ao assédio em parceria com o MeToo Brasil. A plataforma possui um canal de suporte psicológico para apoiar vítimas de violência de gênero, que será disponibilizado para a usuária.
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Por: G1
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