Segundo o Boletim de Ocorrência (BO), o crime ocorreu por volta das 7h30 de sexta-feira (6) na Avenida Manoel da Nóbrega. A vítima disse que fotografava o local para juntar as imagens a uma solicitação ao Ministério Público (MP), pedindo a interdição permanente do acesso à subida da Ilha Porchat devido aos constantes arrastões e problemas com segurança.
Dois criminosos abordaram o advogado e o outro permaneceu dentro de um veículo cinza. A vítima informou que, ao perceber a aproximação da dupla, guardou imediatamente o celular no bolso traseiro.
Advogado ficou ferido e precisou levar dois pontos no supercílio após ser agredido durante tentativa de assalto em São Vicente, SP — Foto: Arquivo Pessoal e Reprodução
Segundo o advogado, a dupla exigiu que ele entregasse aliança, carteira e celular, mas ele se recusou a dar os pertences, momento em que levou um soco no rosto. Ele foi atingido no supercílio esquerdo e caiu no chão.
Já no asfalto, os criminosos desferiram vários pontapés e socos, até que uma mulher que presenciou a agressão começou a gritar pedindo por socorro. Isso fez com que os criminosos voltassem ao carro e fugissem.
Segundo apurado pela TV Tribuna, afiliada da Globo, horas após o crime, policiais do 2° Distrito Policial (DP) de São Vicente encontraram os criminosos dentro de uma marina, no bairro Japuí, sendo que dois deles foram presos e um menor de idade foi apreendido.
Advogado foi agredido por criminosos durante tentativa de assalto, no Itararé, em São Vicente (SP) — Foto: Reprodução
Adalberto contou que foi um crime continuado, pois soube que, antes de ser abordado pelo trio, eles roubaram uma aliança de outra advogada na Ilha Porchat.
“Me abordaram com um soco no olho. Logo em seguida, começou uma luta corporal, me jogaram no chão, deram soco na boca e olho”.
Ele afirmou que está vomitando sangue por causa das agressões sofridas. “Fiquei todo cheio de sangue, tive que tomar ponto no supercílio. Estou com meu olho esquerdo fechado, não posso dirigir, com dor”.
A vítima disse, ainda, que não tinha aliança, mas não quis entregar a carteira e o celular aos criminosos. “Não cedi e eles me agrediram. A abordagem já foi com agressão, solicitaram os objetos e como não dei, me jogaram no chão com soco na boca, olho, me agrediram mais ainda”.
O advogado afirmou que há anos pede sinalização de demarcação de vagas, fiscalização intensa, proibição de bicicleta e de som na areia para evitar os arrastões. “É uma coisa recorrente ali, [mas] entra por um ouvido e sai por outro. É essa vergonha que é a cidade de São Vicente, terra de ninguém”.
A Prefeitura de São Vicente, por meio da Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob), informou que a Orla do Itararé recebeu pintura termoplástica em novembro do ano passado, e que as linhas seccionadas que dividem as faixas estão com bom estado de conservação.
Em relação às vagas de estacionamento, a sinalização horizontal e vertical será executada pela vencedora de um processo que encontra-se em fase de licitação para exploração do estacionamento rotativo pago.
A Semob disse, ainda, que a permissão de estacionamento de veículos na Alameda Paulo Gonçalves não possui relação com a ocorrência apontada pelo morador.
VÍDEOS: Mais assistidos do g1 nos últimos 7 dias
Publicar comentários (0)