Ultimamente tenho visto inúmeras manifestações de pastores dizendo que Deus é amor, o que não deixa de ser verdade. Contudo, apesar dessa afirmação ser bíblica, isso não concede o direito aos que creem nessa premissa a legitimação, a relativização e a defesa do pecado.
Lamentavelmente, em nome do “amor”, alguns crentes têm arreganhado a porta estreita do Evangelho participando de cultos ecumênicos, bem como de atividades musicais em palcos esquerdistas, como, na posse de Lula.
Ora, bem sei que a Igreja de Cristo foi chamada a amar e não a odiar; a acolher e não a apedrejar; a perdoar e não a ofender; contudo, aqueles que anunciam o amor sem proclamar a verdade do Evangelho cometem um grave erro em sua proclamação. Até porque, as boas-novas de Cristo são precedidas pela notícia de que os homens, em virtude de seus delitos e pecados, estão condenados à morte eterna e que a única maneira de serem salvos, é arrependendo-se de suas transgressões confessando a Cristo como seu único e exclusivo Salvador.
Caro leitor, por favor, pare e pense: como é possível amar aos perdidos sem lhes pregar a verdade? Como alguém pode subir a um palco onde o pecado é defendido, sem contudo, confrontá-lo com a verdade?
JESUS CRISTO, a expressão máxima do AMOR, é, antes de tudo, A VERDADE (João 14:6). E ainda que Ele demonstrasse amor e compaixão pelos pecadores, jamais lhes deixou de anunciar a verdade.
O problema é que em um mundo politicamente correto onde o importante é estar bem com todos, alguns pastores têm aberto mão da verdade em detrimento da unidade religiosa. Nessa perspectiva, unem-se aos homens ministrando-lhes “amor”, mas excluindo destes a verdade inexequível de que fora de Cristo não há salvação (Atos 4:12).
Prezado amigo, a História nos mostra que quem sacrifica a verdade em detrimento do amor, comete o pecado do ecumenismo. E, geralmente, o ecumenismo está fundamentado na nefasta doutrina do universalismo.
Para os ecumenistas, os adeptos das mais diferentes religiões e matizes também poderão experimentar o livramento da condenação eterna, desde que, por exemplo, sejam pessoas de bem ou caridosas. Até porque, Deus é a personificação do amor e, como ser amoroso que é, jamais condenará alguém por seus pecados.
Sim, Deus é amor; no entanto, Ele também é justo e governa soberanamente sobre tudo e todos. Nosso Senhor estabeleceu que os homens estão perdidos e que a salvação se dá exclusivamente por Cristo. Se assim não fosse, por que então evangelizarmos? Por que fazermos missões? Por que obedecer às ordens da grande comissão? Ora, por favor, pare e pense comigo: se o homem será salvo sem os méritos da Cruz, por que razão Deus enviou seu filho para morrer por nós?
Quero ressaltar que acredito que o Senhor nos chamou a amar. Discordar dessa premissa seria loucura. Todavia, isso não significa dizer que devemos omitir a verdade aos que se perdem.
Isto posto, amemos, mas, preguemos exclusivamente Cristo, ainda que com isso, não tenhamos a simpatia daqueles que nos ouvem; mesmo porque, amor sem a verdade, não é amor e sim um ídolo cuja confissão de fé é espúria, falsa e destruidora. Aliás, como dizia o notável C.S. Lewis o amor torna-se um demônio no momento em que se torna um deus.
Nele que é a única e absoluta verdade!
Soli Deo Gloria!
Renato Vargens é pastor sênior da Igreja Cristã da Aliança em Niterói, no Rio de Janeiro e conferencista. Pregou o evangelho em países da América do Sul, do Norte, Caribe, África e Europa. Tem 32 livros publicados em língua portuguesa e um em língua espanhola. É membro dos conselhos do TGC Brasil e IBDR.
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