O que surpreendeu foi conseguir o apoio de membros permanentes, como França e China, e a totalidade dos membros não permanentes.
A resolução brasileira foi aprovada por 12 votos. Houve duas abstenções: Rússia e Reino Unido. E o veto dos Estados Unidos.
A resolução, portanto, teria passado com boa aprovação se não fosse o veto dos americanos. O Brasil já havia percebido que os Estados Unidos, aliados incondicionais de Israel, estavam tocando a resolução em banho-maria. A todo momento, a posição dos americanos era de que Washington não havia dado instruções à missão sobre como votar. A avaliação era que os Estados Unidos esperavam a volta de Joe Biden da viagem que faz a Israel.
O Brasil, no entanto, amarrou apoios e decidiu ir para a votação com o objetivo de mostrar que não estava inerte diante de uma situação tão grave. O resultado da votação, na avaliação de diplomatas, mostrou que o país manteve a liderança do processo e conseguiu amarrar apoios, apesar dos EUA.
O Brasil nunca contou com a possibilidade de os EUA votarem a favor da resolução. A esperança dos diplomatas brasileiros era numa eventual – mas, como admitiam, improvável – abstenção.
“Os Estados Unidos foram os Estados Unidos”, disse um fonte do Itamaraty.
O Brasil vinha negociando o texto desde o final de semana. Após algumas idas e vindas, colocou hoje a versão final para votar.
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Por: G1
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