Após os ataques, uma estação de TV estatal do Egito anunciou que o país, um mediador frequente entre os lados, havia negociado um cessar-fogo. A trégua, no entanto, pareceu distante da realidade, pois nenhum nem israelenses e nem palestinos pareceram recuar nas últimas horas da quarta-feira.
Em um discurso no horário nobre da TV, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que Israel desferiu um duro golpe nos militantes. Mas ele alertou: “Esta rodada não acabou”.
“Dizemos aos terroristas e àqueles que os enviam. Nós vemos você em todos os lugares. Vocês não podem se esconder e nós escolhemos o local e a hora para atacá-los”, disse ele, acrescentando que Israel também decidirá quando a calma vai ser restaurada.
Ao longo do dia, disparos de foguetes dispararam sirenes antiaérea na região centro-sul israelense. Alarmes também foram ouvidos na capital, Tel Aviv. Este foi o confronto mais intenso entre as partes em meses, alegaram especialistas.
Esta foi a segunda rodada de tiros transfronteiriços em uma semana na região e começou após Israel lançou atacar três comandantes da Jihad Islâmica na terça-feira (9). Pouco antes, o grupo afirmou ter planejado ataques contra israelenses.
Os militares israelenses disseram que atingiram mais de 130 alvos, incluindo locais de lançamento de foguetes, enquanto as explosões soavam em todo o enclave palestino. Segundo Netanyahu, cerca de 400 foguetes foram disparados a partir de Gaza, mas nenhum israelense morreu.
O conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, enfatizou a necessidade de desescalada durante uma ligação na quarta-feira com o chefe do Conselho de Segurança Nacional de Israel, Tzachi Hanegbi, informou a Casa Branca.
“Sullivan observou esforços regionais contínuos para mediar um cessar-fogo e enfatizou a necessidade de diminuir as tensões e evitar mais perdas de vidas”, afirmaram os norte-americanos em comunicado.
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Por: G1
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